Na tarde desta quarta-feira, 14, o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou a decisão do ministro Luís Roberto Barroso que determinou a instalação da CPI da Covid-19, que irá apurar as ações e supostas omissões do governo do presidente Jair Bolsonaro no combate à pandemia do novo coronavírus. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), fez a leitura do requerimento, de autoria do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), na sessão de ontem – com isso, a comissão já pode ser instalada para o início dos trabalhos. Em um julgamento breve, de cerca de uma hora, a Corte referendou a decisão de Barroso por 10 votos a 1. Em seu voto, Barroso destacou que caberá ao Senado definir o modus operandi da CPI. “Caberá ao Senado, portanto, decidir se a CPI funcionará por videoconferência, por modo presencial ou semipresencial”, afirmou. Ficou vencido o ministro Marco Aurélio Mello. O decano defendeu que decisões monocráticas tomadas pelo relator em mandado de segurança não precisa
Na ponta da caneta, os números preenchem o quadro, mesmo com a ausência de estudantes. O professor de matemática Diego Mantoanelli teve que se reinventar durante a pandemia, ainda mais pensando nas aulas preparatórias para o Enem, Exame Nacional do Ensino Médio. “O ano que a gente precisou repensar o contato com aluno, rever como isso poderia ser feito e foi um desafio, um desafio até nas nossas casas para organizar a própria casa para a casa virar uma extensão da escola.”
Ano desafiador também para quem aprende. A estudante Camila Mei Janikian, de 17 anos, quer prestar vestibular para psicologia. Ela conta que a rotina de estudo mudou muito no último ano. “Mudar tudo para dentro de casa, ter aulas pelo computador, ao longo do tempo me mostrou que tinha seus benefícios, eu ganhei mais tempo para me dedicar aos meus estudos. Como eu estava dentro da minha própria casa e não tinha como fazer algumas atividades extracurriculares pela pandemia, eu tive mais tempo para me concentrar na minha preparação pro vestibular”, diz, citando estratégias criadas para não prejudicar os estudos. “Eu decidi fazer uma divisão semanal em que eu coloquei duas disciplinas por dia e, nesses dias, eu estudava basicamente depois da aula, durante toda a tarde e até uma parte da noite. Eu revisava o que os professores tinham dado naquela semana e fazia vários exercícios que eles proporcionavam sobre a matéria estudada.”
As provas presenciais do Enem, neste ano, acontecem nos dias 17 e 24 de janeiro. Já para os estudantes que optaram pela versão digital, o exame deve acontecer nos 31 de janeiro e 7 de fevereiro. Ao todo, serão quase 6 milhões de participantes. Para se sair bem no vestibular, considerado o principal do país, o professor Diego Mantoanelli dá uma dica. “Então a dica que eu dou é ler a prova inteira e fazer, primeiro, o mapeamento das questões fáceis, médias e difíceis. Garanta as questões fáceis e médias e aí tente fazer as difíceis se você tiver tempo e já tiver lido a prova toda. ”
*Com informações de Jovem Pan.