O governador de São Paulo, João Doria, anunciou nesta segunda-feira, 8, que o Estado tem quase 900 mil vacinados contra a Covid-19 com a vacina do Butantan. Apesar de não alcançado oficialmente, o número deve ser batido até as 19h de hoje. “Como o próprio governador diz, 9 em cada 10 vacinas são do Butantan. Isso nos traz uma alegria muito grande”, completou Regiane de Paula, coordenadora de Controle de Doenças da Secretaria de Estado da Saúde. O Plano Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde também já distribuiu doses da vacina da Oxford/AstraZeneca pelos estados e municípios. O Estado de São Paulo teve uma queda de 9% nos casos de coronavírus e 13% nas internações em relação há quatro semanas atrás.
João Doria também confirmou a compra de mais 20 milhões de doses para o Estado, sob responsabilidade do governo estadual, além das 100 milhões adquiridas pelo Ministério para o PNI, com a promessa de imunizar todos os brasileiros de São Paulo até o dia 31 de dezembro de 2021. O Estado de São Paulo tem, nesta segunda, 1.851.776 casos confirmados e 54.663 óbitos pela doença. A taxa de ocupação dos leitos de UTI está em 66,9% no Estado e 65,7% na Grande São Paulo. Quanto ao número de internados, 5.861 estão em leitos de UTI e 6.624 em enfermaria — entre casos confirmados e suspeitos.
Volta às aulas
As aulas na rede pública e privada do Estado de São Paulo foram retomadas nesta segunda-feira, 8, nos municípios autorizados pelas prefeituras. De acordo com o governador João Doria e o secretário estadual da Educação, Rossieli Soares, o retorno aconteceu de forma gradual, segura e sem adesão à greve dos professores proposta pelos sindicatos na última semana. A partir de hoje três milhões de alunos da rede estadual voltam às aulas em 4,5 mil escolas autorizadas. Os professores que aderiram à greve vão levar falta.
Vacinação em massa
A partir do dia 17 de fevereiro, a cidade de Serrana, há 10 quilômetros de Ribeirão Preto, vai ser vacinada em massa contra a doença. De acordo com Doria e o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, a iniciativa é pioneira no mundo e tem o objetivo de provar se a CoronaVac, além de eficaz e segura, também pode reduzir o contágio da doença. Serão 30 mil moradores imunizados e os resultados devem surgir daqui a três meses. “O projeto inovador pretende avaliar a transmissão da doença, a redução do uso do sistema de saúde, a imunidade de rebanho e os efeitos indiretos da vacinação, como: economia, circulação de pessoas, aceitação da vacina e efeitos não previstos anteriormente”, disse Dimas. A decisão pelo município de Serrana aconteceu por ser uma cidade pequena, com uma taxa de infecção elevada e que fica próxima a um centro de pesquisas.
*Com informações de Jovem Pan.
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