Uma série de motins ocorridos em três prisões diferentes do Equador causaram a morte de pelo menos 62 pessoas nesta terça-feira, 24. De acordo com o chefe do Serviço de Assistência a Pessoas Privadas de Liberdade, Edmundo Moncayo, 33 presidiários perderam a vida em Cuenca, 21 em Guayaquil e oito em Cotopaxi. Já o número de feridos não foi determinado à medida que as inspeções nos complexos penitenciários continuam em andamento. Em entrevista coletiva, Moncayo apontou que as rebeliões provavelmente foram causadas por um vácuo de poder entre os grupos criminosos nas prisões gerado após a morte de José Luiz Zambrano, conhecido como “Rasquiña”. Ele, que dirigia uma organização conhecida como “Los Choneros”, foi morto logo após ser liberto em dezembro de 2020. Esse assassinato pode ter despertado a ambição de outros grupos dentro das prisões de assumirem uma certa liderança.
Juntos, os completos penitenciários de Cuenca, Guayaquil e Cotopaxi correspondem a 70% da população prisional de todo o Equador. Os esforços militares tiveram que ser acionados para controlar os motins, que começaram quando os agentes de segurança encontraram, dentro de algumas celas, armas de fogo que poderiam ser usadas para atacar os líderes de um dos lados da disputa de poder. A situação já foi normalizada e, agora, a Procuradoria-Geral iniciará uma investigação sobre os incidentes simultâneos.
*Com informações de Jovem Pan.
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