Nos últimos
meses, ficou comum entrar nas redes sociais e ver algum amigo dizendo que
golpistas invadiram o seu WhatsApp e que estão pedindo dinheiro aos contatos.
Mas, como já diz o ditado popular: tudo que vai, volta. E foi o que aconteceu
com Jéssica Bernardo na última semana. Ao entrar no app, a usuária foi abordada
por uma "amiga" pedindo R$ 980 emprestados.
"Eu já
sabia que era golpe, porque nossos amigos em comum já tinham avisado todo
mundo", explica Jéssica. Ao ser abordada pelo golpista, ela disse que
passaria o valor, mas precisaria de crédito. No fim, ela saiu com mais R$ 20 e
o criminoso com nada. Confira a conversa na íntegra:
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A publicação
foi feita no dia 6 de maio e já conta com quase sete mil compartilhamentos e
dois mil comentários.
O golpe
A fraude
conhecida como "account takeover" (roubo de conta, em tradução livre)
é a mais frequente no mensageiro. E, segundo o especialista em segurança da
Kaspersky Fabio Assolini, a prática está mais ligada às técnicas de engenharia
social do que em falhas do software.
O golpista
tenta convencer a vítima a informar o código recebido por SMS para autenticar a
instalação da conta em um novo aparelho. Feito isso, eles enviam mensagens para
os contatos do usuário pedindo dinheiro ou simulando emergência. Jéssica conta
que, inclusive, já foi vítima do golpe. "Um dia recebi uma mensagem
dizendo que eu sui sorteada com um jantar, mas para finalizar o processo seria
preciso compartilhar alguns dados. Depois disso, clonaram meu WhatsApp e
Instagram", lembra.
Muitas
vezes, os ataques contam com mensagens relacionadas ao auxílio emergencial,
pedidos de ajuda envolvendo tratamentos para a covid-19 ou simplesmente uma
desculpa de que o suposto amigo "atingiu o máximo de transações
diárias".
"Caso
você receba alguma mensagem suspeita desse tipo, desconfie mesmo que seja de
uma pessoa próxima e entre em contato por ligação, de preferência. Além de
confirmar a autenticidade da mensagem, você ainda alerta a pessoa sobre o
golpe", explica Assolini.
O
especialista também recomenda que o usuário ative todos os recursos de
segurança, como a autenticação em duas etapas e configurar um e-mail na conta.
Via: Tecmundo
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