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Foto divulgação Fundação Casa |
Servidores e servidoras da Fundação
Casa, sistema socioeducativo no estado de São Paulo, iniciaram uma greve na
manhã desta quarta-feira (16). Segundo informações do Sindicato da
Socioeducação de São Paulo (Sitsesp), a greve ocorre em todas as unidades da
Fundação no estado.
Os trabalhadores aprovaram a greve
em assembleia na noite do dia 15 de junho, após tomar conhecimento da “postura
intransigente" da Fundação Casa. “A Fundação e o governo do estado de São
Paulo estão atacando a categoria, desvalorizando os profissionais, seja com as
novas regras sobre o vale-refeição, seja pelo aumento do convênio médico ou
pela falta de reajuste e aplicação do Plano de Cargos e Salários”.
Em nota, a Fundação Casa disse que
lamenta a intransigência do sindicato de implementar um movimento de greve em
plena pandemia de covid-19.
Ainda de acordo com o sindicato,
mais de 30 servidores faleceram vítimas da covid-19, a instituição não garantiu
equipamentos de proteção individual de qualidade, nem testagem periódica e em
massa. “Fecharam diversas unidades e transferiram arbitrariamente vários
funcionários. Se recusaram a dar reajuste no salário com a inflação disparando
e corroendo os salários. Estão querendo retirar direitos como o vale refeição
em plena pandemia”, diz nota do sindicato.
O movimento agendou um protesto
para o dia 23 de junho, com concentração em frente ao Masp, passeata até a sede
do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e encerramento na Secretaria da Justiça
e Cidadania. Nesse dia será julgado o dissídio coletivo dos funcionários.
Fundação Casa
A Fundação Casa é um órgão ligado à
Secretaria de Justiça e Cidadania, responsável pela execução de medidas
socioeducativas de restrição (semiliberdade) e privação de liberdade
(internação) a cerca de 19 mil adolescentes ao ano no estado de São Paulo. A
socioeducação é um serviço essencial.
Em nota, a Fundação Casa disse que
apesar da crise econômica gerada pela pandemia, conseguiu manter todos os
funcionários, sem atraso no pagamento. “A Fundação destaca que, durante todo
período da pandemia de covid-19, nunca houve atraso ou suspensão nos pagamentos
e nos benefícios (vale-refeição, alimentação e convênio médico), e todos
empregos foram mantidos. Essa é uma situação completamente oposta ao do
restante da população, que atualmente sofre com uma grave crise econômica
causada pela pandemia".
A Fundação lembra ainda que, por se
tratar de serviço essencial, o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª região
(TRT-2) determina que 70% do efetivo esteja trabalhando. A instituição informa
que as demandas dos funcionários serão analisadas no dia do julgamento do
dissídio e que sempre dialogou com a categoria: "Os pleitos serão
analisados pela Justiça do Trabalho. A Fundação Casa ainda reforça que sempre
esteve aberta ao diálogo com o sindicato e que realizou inúmeras reuniões com o
propósito de chegar a um acordo. ”Com informações via Rede TV
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