O último levantamento do Ministério da Saúde apontava para
mais de 100 casos em todo o Brasil, com a maioria absoluta no Rio de Janeiro:
83 casos em 12 municípios, com destaque para a capital. Há registros da
variante delta também na grande Rio, região metropolitana e em cidades
interioranas.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, a variante
delta já está presente em mais de 100 países. Em tese, seria uma variante menos
letal e mais transmissível.
O infectologista Charbell Kury acredita que o Rio de Janeiro
esteja liderando o ranking nacional de casos da variante por conta das
características ligadas a presença de estrangeiros e de muitos turistas. “A presença da indústria de petróleo maciço
na região do Rio de Janeiro, onda há grande circulação de pessoas que vêm das
plataforma da Índia e desembarcam na região. E a característica própria da
variante delta que se dá através da sua grande transmissibilidade. ”
Diante deste fato e da maior transmissibilidade da cepa, fica
mais difícil a adoção de políticas públicas que possam bloquear ou minimizar a
circulação. “Não surpreende que, nas
poucas amostras que temos, seja identificada a variante delta. Na verdade,
indica que talvez ela esteja em frequência bastante maior. Nós não temos
controle. Não é por falta de capacidade técnica, mas por falta de investimento
em um programa coordenado de testagem do Ministério da Saúde. ” O
infectologista Edimilson Migowski está preocupado porque as primeiras
informações dão conta de que a delta está infectando pessoas que já tinham
tomado a vacina contra a Covid-19. “
*Com informação do repórter Rodrigo Viga – Jovem Pan
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