Casos de "estupro de vulneráveis" em Conchal crescem 300% de janeiro a junho de 2021, comparado ao mesmo período do ano passado
De acordo com dados divulgados da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP), de janeiro a junho de 2021, o número de casos de
estupro contra vulnerável em Conchal cresceu 300%.
Até o final do mês de junho deste ano (2021), quatro casos foram
registrados no município. Comparado ao mesmo período do ano anterior, que
registou 1 caso nos seis primeiros meses, o aumento foi de 300%.
O número de casos registrados nos seis primeiros meses deste ano
(2021) em Conchal, é igual ao que foi registrado durante todo ano passado no
município.
Estupro de vulnerável é o crime de prática de ato libidinoso
ou sexo com menor de 14 anos ou ainda com alguém que não tem discernimento e
não consegue oferecer resistência – como em casos de embriaguez ou enfermidade
ou ainda se a vítima estiver dormindo.
10 maneiras
de identificar possíveis sinais de abuso sexual infanto-juvenil
1.
Mudanças de comportamento
O primeiro sinal é uma possível mudança no padrão de
comportamento da criança, como alterações de humor entre retraimento e
extroversão, agressividade repentina, vergonha excessiva, medo ou pânico. Essa
alteração costuma ocorrer de maneira imediata e inesperada. Em algumas
situações a mudança de comportamento é em relação a uma pessoa ou a uma
atividade em específico.
2.
Proximidades excessivas
A violência costuma ser praticada por pessoas da família ou
próximas da família na maioria dos casos. O abusador muitas vezes manipula
emocionalmente a criança, que não percebe estar sendo vítima e, com isso,
costuma ganhar a confiança fazendo com que ela se cale.
3.
Comportamentos infantis repentinos
É importante observar as características de relacionamento
social da criança. Se o jovem voltar a ter comportamentos infantis, os quais já
abandonou anteriormente, é um indicativo de que algo esteja errado. A criança e
o adolescente sempre avisam, mas na maioria das vezes não de forma verbal.
Para manter a vítima em silêncio, o abusador costuma fazer
ameaças de violência física e mental, além de chantagens. É normal também que
usem presentes, dinheiro ou outro tipo de material para construir uma boa
relação com a vítima. É essencial explicar à criança que nenhum adulto ou
criança mais velha deve manter segredos com ela que não possam ser
compartilhados com pessoas de confiança, como o pai e a mãe, por exemplo.
5.
Mudanças de hábito súbitas
Uma criança vítima de violência, abuso ou exploração também
apresenta alterações de hábito repentinas. O sono, falta de concentração,
aparência descuidada, entre outros, são indicativos de que algo está errado.
6.
Comportamentos sexuais
Crianças que apresentam um interesse por questões sexuais ou
que façam brincadeiras de cunho sexual e usam palavras ou desenhos que se
referem às partes íntimas podem estar indicando uma situação de abuso.
Os vestígios mais óbvios de violência sexual em menores de
idade são questões físicas como marcas de agressão, doenças sexualmente
transmissíveis e gravidez. Essas são as principais manifestações que podem ser
usadas como provas à Justiça.
8.
Enfermidades psicossomáticas
Unidas aos traumatismos físicos, enfermidades psicossomáticas
também podem ser sinais de abuso. São problemas de saúde, sem aparente causa
clínica, como dor de cabeça, erupções na pele, vômitos e dificuldades
digestivas, que na realidade têm fundo psicológico e emocional.
9.
Negligência
Muitas vezes, o abuso sexual vem acompanhado de outros tipos
de maus tratos que a vítima sofre em casa, como a negligência. Uma criança que
passa horas sem supervisão ou que não tem o apoio emocional da família estará
em situação de maior vulnerabilidade.
10.
Frequência escolar
Observar queda injustificada na frequência escolar ou baixo
rendimento causado por dificuldade de concentração e aprendizagem. Outro ponto
a estar atento é a pouca participação em atividades escolares e a tendência de
isolamento social.
Casos devem de ser denunciados à Polícia.
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