China anuncia estar disposta a manter relações amistosas com o grupo extremista que tomou o poder no Afeganistão
O colunista
aponta interesses geopolíticos na atitude do governo chinês - os países fazem
fronteira com o estreito no final do corredor Wakhan, que chega ao oeste da
China, em Xinjiang.
A China
ainda vê um problema doméstico na região, onde vivem os uigures, majoritariamente
muçulmanos e alvo da repressão de Pequim. Para evitar conflitos, o governo
comunista quer um pacto com o Talebã, para que ela não apoie os uigures. Por
outro lado, eles estão dispostos a ajudar o grupo na transição de poder e até
de fazer financiamentos para ajudar a reconstruir o Afeganistão.
O grupo
insurgente chegou à Cabul no fim de semana, derrubou o governo e voltou ao
poder. A ofensiva militar começou em maio, quando as tropas estrangeiras
passaram a se retirar do país.
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