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Médica acusada de fraude na saúde escondia insumos de kit intubação na casa do pai em Limeira - De acordo com a Vigilância Sanitária, o carregamento de medicamentos não tem mais eficácia, mas mesmo assim, seria mandado para a Santa Casa de Pirassununga



A médica Cintia Telles, que foi presa em Limeira (SP) suspeita de participar um esquema de corrupção na área de saúde no Distrito Federal armazenava insumos hospitalares e medicamentos na casa do pai, Antônio Telles, também na cidade do interior paulista.

Os itens, pagos com dinheiro público e destinados a hospitais, estavam guardados de forma inadequada. No local, foram descobertos até itens do kit intubação, que faltaram durante a pandemia do novo coronavírus para pacientes com a forma grave da doença que precisariam desses insumos o tratamento com o auxílio dos respiradores. A reportagem é do Brasil Urgente.

Além dos medicamentos, haveria também respiradores no mesmo local, que teriam sido retirados antes da chegada da operação da Polícia Civil. Vizinhos relataram aos policiais que equipamentos foram retirados com a ajuda de vans.



“Começamos a receber a informações de que o pai estava preocupado porque havia respiradores no fundo de sua casa e ele estava com medo de ser preso”, disse o delegado Leonardo de Oliveira.

De acordo com a Vigilância Sanitária, o carregamento de medicamentos não tem mais eficácia, mas mesmo assim, seria mandado para a Santa Casa de Pirassununga, também no interior de São Paulo, relativos a outro contrato intermediado por seu genro.

 


Antônio Telles é especialista em licitação e pai de Cíntia, que acabou detida após empurrar a delegada Ivalda Alexo e agredir outro policial durante cumprimento de mandado de busca na casa da médica nesta semana.

Cintia Telles é diretora do Instituto Med Aid Saúde (Imas), uma organização social que mantém contratos com governos estaduais e prefeituras, principalmente na região do Distrito Federal.

O Imas é investigado por um esquema de corrução na saúde pública turbinado pela dispensa de licitação durante a pandemia. Só no Distrito Federal, o instituto conseguiu um contrato de R$ 85 milhões de reais para o fornecimento de leitos pra covid-19 que nunca foram entregues.



A empresa Imas, com a qual a médica teria ligação, teria recebido R$ 20 milhões do Distrito Federal para construir leitos exclusivos para pacientes com Covid-19, mas nenhum foi entregue.

A investigação é do Ministério Público do Distrito Federal, em um desdobramento da operação Falso Positivo, quando testes pra Covid-19 que não funcionavam foram comprados com preço superfaturado.

Presa por desacato, Cintia pagou fiança de R$ 23 mil e vai responder as acusações em liberdade. Antônio Telles, que também responde por crime contra a saúde pública, foi preso na última sexta-feira (20), mas pagou fiança de R$ 15 mil.  Assista reportagem(Clique aqui)

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