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Polícia Militar resgata mulher de cárcere privado após 2h de negociação em Limeira



Uma mulher foi resgatada de um cárcere privado em Limeira (SP) na noite sábado (28) após cerca de duas horas e meia de negociações da Polícia Militar com as agressoras.

O caso foi dentro de uma clínica de reabilitação. Uma adolescente de 17 anos e uma mulher, de 40, foram flagradas chutando e ameaçando com facas a vítima. Todas são pacientes da unidade.

A PM foi acionada e encontrou a jovem, de 21 anos, - também interna e estudante de técnico em enfermagem - na cozinha da instituição gritando por socorro com pés e mãos amarrados. A porta estava trancada.



As suspeitas de agressão e tortura psicológica apontaram facas para pescoço, rosto e punho da refém, informou a corporação. Elas chegaram a cortar parte do cabelo da vítima.

As duas chegaram a ameaçar incendiar o local, derramando óleo em papéis e esponjas de aço. A instituição fica no bairro Pereiras.

Segundo o boletim de ocorrência, a suspeita de 40 anos havia sido internada para tratamento de dependência química contra a própria vontade neste sábado e queria sair da clínica. A adolescente fazia tudo o que ela mandava durante a ação e também era interna da instituição.

O local foi isolado durante o convencimento para que as suspeitas libertassem a estudante. A mulher que portava a faca chegou a pedir a presença da própria mãe ao local antes de se entregar.

A vítima foi resgatada e socorrida por uma unidade do resgate; ela não estava ferida. As duas suspeitas foram detidas e também passaram por atendimento médico.

Em seguida, todas foram encaminhadas ao Plantão Policial, onde prestaram depoimento e foram liberadas. Foi elaborado um termo circunstanciado de constrangimento ilegal, como o boletim de ocorrência foi registrado, e duas facas foram apreendidas.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP), o caso foi registrado como constrangimento ilegal com emprego de armas. "Após ouvir as partes, a autoridade policial encaminhou as envolvidas para o Juizado Especial Cível para continuidade das apurações", comunicou.

A Vigilância Sanitária (Visa) de Limeira informou que a clínica possui licença provisória. "Amanhã (30), uma equipe da Visa irá até o local para verificar toda a situação", acrescentou, em nota.

O que diz a clínica

A Clínica Previna de Limeira informou, em nota, que está apurando o caso e que colocou-se à disposição para auxiliar as autoridades no que for necessário para as investigações.

Informou, ainda, que a clínica possui seguranças em suas unidades e monitoras especializadas e que nenhuma das funcionárias da clínica foi vítima de qualquer crime.

"A Previna tem como missão a recuperação de dependentes químicos e, devido à situação de dependência química das internas, a clínica aguarda mais informações sobre os fatos da autoridade policial local para emitir um parecer final", concluiu.

*Com informações G1 Piracicaba

 

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