Ontem, quarta-feira, 25, o programa Pânico, da Jovem Pan, recebeu
a deputada federal Major Fabiana (PSL-RJ). Em entrevista, ela, que integra a
base de apoio do presidente Jair Bolsonaro no Congresso, falou sobre a
participação de policiais em protestos bolsonaristas e afirmou que a classe foi
abandonada por políticos durante décadas.
“Até o
fenômeno eleitoral Jair Bolsonaro, e eu falo por experiência própria, o militar
que falava de política nos batalhões era considerado subversivo. Quando
começamos a despertar e por conta do Jair Bolsonaro nós entendemos que nossa
arma é nosso voto, e que através das casas legislativas que a gente vai
conseguir resolver nossas demandas… [Há] cicatrizes de décadas de abandono de
políticos como um todo”, disse.
“A gente
entende que os policiais tem que estar ao lado da Constituição. Somos os
principais promotores dos direitos humanos, estar ao lado do cumprimento da lei
e ao lado do bem numa hora dessas. É compreensível que o policial se posicione
ao lado do presidente Bolsonaro, pois é um presidente que valoriza a segurança
pública, e principalmente porque nos últimos 30 anos não entregamos um serviço
de qualidade, e se não entregar agora não entrega mais”, continuou.
A deputada Fabiana ainda defendeu as políticas de segurança pública
do atual governo e afirmou que a presença de soldados na política é decisiva em
discussões acerca dos direitos humanos e da previdência.
“Sou
resultado de uma construção de valores que as pessoas queriam ao votar no
presidente Bolsonaro. As pessoas foram procurar parlamentares para melhorarem a
lei, estamos ali no dia a dia, conhecemos as demandas. Eu vejo hoje uma mudança
muito grande, principalmente de paradigma, estamos numa construção de
representatividade. É decisivo na reforma da previdência, em reformas da
segurança pública e nas comissões de direitos humanos. Todos nós, que somos
fornecedores desse serviço, também somos clientes, nós queremos uma segurança
pública melhor. Tenho muita gratidão ao presidente Bolsonaro, o país vai dar
certo graças a esse cara que se dedica e que quanto mais poder colocam na mão
dele, mais pé no chão ele fica. Mas também há uma tropa de homens e mulheres
que entregam seu bem mais precioso e, para as condições de trabalho que tem,
são policiais de primeiro mundo.”
A Major, que comandou por dois meses a Secretaria de Estado
de Vitimados do Rio de Janeiro, órgão especializado nos cuidados de policiais,
disse acreditar em políticas educativas para os agentes como combate às
milícias.
“Toda vez
que eu vejo um caso de corrupção, eu vejo um policial vitimado, está
diretamente ligado. Todo o meu trabalho é para construção de uma política
pública de retaguarda social e jurídica para apoio aos profissionais da
segurança. Vou resolver isso em termos práticos, quando eu levo o ensino
superior para dentro dos presídios militares. (…) Ele vai para dentro de um
presídio e é abandonado pelo Estado, a família desse cara é uma vítima. Não vai
para a milícia e para o tráfico não. Vou colocar esse cara para estudar,
fortalecer esses elos com a família dele, focar na saúde mental, existem
problemas de depressão, suicídio. O esporte, a cultura e a dança vão te
reabilitar. O presidente Bolsonaro vai transformar essa cultura em uma política
pública.”
Confira abaixo a entrevista com Major Fabiana:
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