De acordo com o FMI, o fim do programa poderá fazer com que a
pobreza e extrema-pobreza voltem a atacar em um nível pré-pandemia. Eles também
disseram que o Governo precisa encontrar uma maneira de atender as pessoas mais
vulneráveis neste momento. Isso porque se entende que elas serão prejudicadas
com o fim do benefício.
“As
transferências emergenciais de dinheiro acabarão expirando e, na ausência de um
fortalecimento permanente da rede de proteção social, a pobreza e a
desigualdade podem se agravar”, diz a nota técnica do FMI. O
Governo Federal ainda não respondeu oficialmente essa indicação.
Vale lembrar que o Planalto quer começar os pagamentos do
novo Bolsa Família em novembro. No entanto, não é segredo para ninguém que não
vai ter espaço para todo mundo. Em entrevista recente, o próprio Ministro da
Cidadania, João Roma, admitiu que cerca de 25 milhões ficarão sem auxílios.
Prorrogação
Mesmo antes da divulgação dessa nota técnica do FMI, essa
preocupação com o fim do Auxílio Emergencial já existia. É justamente por isso
que uma ala do Governo está tentando convencer o Presidente Jair Bolsonaro a
aplicar mais uma prorrogação.
De acordo com informações de bastidores, essa ala de
governistas está temendo que nem o novo Bolsa Família consiga sair do papel
para 2022. É que o programa depende de uma série de aprovações do Congresso
Nacional.
Empregos
Em entrevistas recentes, o Ministro da Economia, Paulo
Guedes, disse que existe um plano para essas pessoas que ficarão sem Auxílio
Emergencial. De acordo com ele, a saída vai ser aumentar a oferta de empregos
no país.
Guedes segue apostando muito que o ritmo da vacinação contra
a Covid-19 aumente em um nível rápido nos próximos meses. Com isso, é de se
esperar que a economia do país melhore um pouco mais.
Dentro desse cenário dos sonhos para o Governo, mais pessoas
poderiam voltar a trabalhar e a ganhar os seus próprios salários. A questão é
que não se sabe ao certo se isso vai acontecer de fato ainda.
O Ministro da Cidadania, João Roma, disse em entrevista que o
mais provável é que a recuperação econômica não seja tão rápida. Por isso, ele
disse que acredita que o Governo precisa pensar em algo para esses 25 milhões
de brasileiros.
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