A Defensoria Pública da União (DPU) entrou com uma ação na
22ª Vara Cível de São Paulo, nesta sexta-feira, 1º, contra o Conselho Federal de
Medicina (CFM) por liberar o uso de cloroquina e hidroxicloroquina em pacientes
com Covid-19.
“Não há
dúvida de que as ações e omissões erráticas do Conselho Federal de Medicina
contribuíram decisivamente para um quadro sociocultural de diminuição da gravidade
da pandemia, de normalização das infecções e das mortes, e divulgação de
tratamentos precoces milagrosos para o enfrentamento da pandemia, que
desestimularam em parcela da população a adoção de medidas efetivamente
eficazes”, afirma a DPU.
A DPU tem como objetivo cobrar uma indenização de, pelo
menos, R$ 60 milhões por danos morais e uma indenização individual para as
famílias que tiveram parentes tratados com o medicamento e tiveram o quadro de
saúde piorado ou morreram.
O Conselho mantém válido, até hoje, um parecer de maio de
2020 que recomenda a prescrição dos medicamentos que ainda não têm comprovação
científica.
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