O Facebook anunciou nesta terça-feira (26) que, a partir das
próximas semanas, vai inserir rótulos em postagens sobre eleições com
redirecionamento de usuários para a página da Justiça Eleitoral na internet. A
medida também valerá para o Instagram, rede social que pertence ao conglomerado
controlado pelo Facebook. A novidade faz parte de um trabalho conjunto com o
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para combater desinformação e ameaças à
integridade do processo eleitoral.
"A
integridade das eleições é uma prioridade para nós e temos trabalhado nos
últimos anos com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no Brasil para proteger o
processo democrático, identificando e agindo contra ameaças e ajudando as
pessoas a terem acesso a informações confiáveis sobre a votação. Como parte do
nosso trabalho com o TSE para a eleição presidencial de 2022, iremos direcionar
as pessoas usando o Facebook e o Instagram no Brasil para informações oficiais
sobre o sistema de votação e artigos rebatendo desinformação sobre o processo
eleitoral”, diz o comunicado.
Segundo a plataforma, nas próximas semanas, usuários no
Brasil começarão a ver um rótulo em postagens nas plataformas que tratam de
eleições e serão direcionados a uma página do site da Justiça Eleitoral.
"Removemos
mais de 140 mil peças de conteúdo do Facebook e do Instagram no Brasil pela
violação de nossas políticas de interferência na votação antes do primeiro
turno da eleição e cerca de 3 milhões de pessoas com mais de 16 anos elegíveis
ao voto no país clicaram para ver mais informações sobre a eleição nos dias que
antecederam a votação. Em 2018, lançamos no Brasil nossas ferramentas de
transparência para propaganda política e eleitoral e, desde 2020, qualquer
pessoa ou organização precisa passar por um processo de autorização confirmando
identidade e endereço no país para veicular anúncios sobre esses temas. Desde
então, anúncios sobre política ou eleições ficam armazenados publicamente na
nossa Biblioteca de Anúncios por um período de sete anos", informou o
comunicado.
Ainda segundo o comunicado, durante a campanha eleitoral de
2020 foram rejeitados cerca de 250 mil anúncios sobre política ou eleições que
não continham o rótulo "Propaganda Eleitoral” ou “Pago por” direcionados a
pessoas no Brasil, os chamados conteúdos impulsionados.
O comunicado informa ainda que o WhatsApp, outra plataforma
pertencente ao Facebook, já havia lançado, no ano passado, em parceria com o TSE,
um chatbot (conta automatizada) para ajudar na circulação de dados oficiais
sobre o processo eleitoral e a votação. Além disso, o aplicativo de mensagens
disponibilizou um canal de comunicação específico com o TSE para denunciar
contas suspeitas de realizar disparos em massa, o que não é permitido nos
Termos de Serviço do aplicativo e nem pela legislação eleitoral.
Comentários
Postar um comentário
Olá, agradecemos a sua mensagem. Acaso você não receba nenhuma resposta nos próximos 5 minutos, pedimos para que entre em contato conosco através do WhatsApp (19) 99153 0445. Gean Mendes...