Venda de autotestes de Covid-19 é liberado pela Anvisa; empresas terão que pedir registro dos produtos
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu,
nesta sexta-feira (28), que vai liberar a venda de autotestes de Covid-19 no
Brasil.
A decisão não tem efeito imediato: cada empresa interessada
em comercializar sua versão do produto precisa pedir o registro junto à
agência, que vai analisar cada solicitação. A Anvisa informou que espera ter os
primeiros produtos aprovados em fevereiro.
A medida vale apenas para os testes de antígenos (feito a
partir do swab que coleta o material no fundo da boca e do nariz e busca sinais
de anticorpos gerados após a infecção), e não se aplica ao teste RT-PCR (mais preciso,
mais demorado e que detecta a presença do material genético do coronavírus).
De acordo com os diretores da Anvisa, ficou definido que o
Ministério da Saúde vai incluir orientações sobre o uso dos autotestes em uma
atualização do "Plano Nacional de Expansão de Testagem para Covid-19"
(PNE Teste).
Além disso, sem impor como condição, a Anvisa espera que as
empresas desenvolvam estratégias para que – voluntariamente – os compradores
dos autotestes informem os resultados por meio de sistema na internet.
A Anvisa aceitou a argumentação do Ministério da Saúde de que
é preciso diferenciar o "registro do resultado de um autoteste" e a
"notificação de um caso de Covid".
"A partir do resultado positivo, procure uma unidade de
atendimento de saúde (ou teleatendimento) para que um profissional de saúde
realize a confirmação do diagnóstico, notificação e orientações
pertinentes", afirmou a relatora Cristiane Rose Jourdan Gomes, citando o
ministério da Saúde. Continue a leitura acessando o G1
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