Presidente da Rússia ordena que comando militar coloque forças nucleares em alerta - EUA, Otan e Ucrânia reagem à ordem de Putin de colocar forças nucleares em alerta
O Presidente russo, Vladimir Putin, ordenou neste domingo,
27, que os chefes de defesa coloquem as forças de dissuasão em alerta em
relação às medidas que estão sendo impostas contra a Rússia desde a invasão à
Ucrânia.
“Ordeno ao
ministro da Defesa e ao chefe do estado-maior das forças armadas russas que
coloquem as forças de dissuasão do exército russo em um modo especial de
serviço de combate”, disse Putin em um discurso televisionado.
De acordo com meios de comunicação russos, essas forças
estratégicas são entendidas como uso de armas nucleares.
Durante sua fala, Putin criticou as ações que os países
ocidentais estão impondo sob a Rússia e as classificou como ‘hostis’.
“Os países
ocidentais não estão apenas tomando ações hostis contra nosso país na esfera econômica,
quero dizer aquelas sanções que são bem conhecidas, mas altos funcionários dos
principais países da OTAN também fazem declarações agressivas contra nosso
país”, acrescentou.
Este já é o quarto dia de invasão à Ucrânia. O ataque começou
na quinta-feira, 24, após uma semana tensa entre as ameaças de Putin e as
sanções que foram impostas por países membros da Otan. Desde o primeiro dia até
hoje, as tropas russas já tomaram o comando da zona de exclusão de Chernobyl e
continuam cercando Kiev, a capital do país.
Estados
Unidos, Otan e Ucrânia reagem à ordem de Putin de colocar forças nucleares em
alerta
Após o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ordenar que as
“forças de dissuasão” do Exército russo fiquem em alerta, os Estados Unidos, a
Otan e a Ucrânia repudiaram a medida.
De acordo com meios de comunicação russos, essas forças
estratégicas são entendidas como uso de armas nucleares. Durante o anúncio da
determinação, Putin criticou as ações que os países ocidentais estão impondo
sob a Rússia e as classificou como ‘hostis’. Diante disso, o ministro das
Relações Exteriores da Ucrânia afirmou que Kiev não vai ceder nas negociações
com a Rússia, acusando Putin de tentar aumentar a “pressão”.
“Não vamos
nos render, não vamos capitular, não vamos desistir de um único centímetro de
nosso território”, declarou Dmytro Kuleba em uma coletiva de imprensa
transmitida online.
Os Estados Unidos, por sua vez, afirmaram que Putin está
“fabricando ameaças”. “Este é um padrão
do presidente Putin que temos visto ao longo deste conflito, que está
fabricando ameaças que não existem para justificar novas agressões”, disse
a secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, ao canal ABC.
Enquanto isso, a embaixadora de Washington na ONU, Linda
Thomas-Greenfield, condenou veementemente o alerta das forças de dissuasão
nuclear russas. “Significa que o
presidente Putin continua intensificando essa guerra de uma maneira totalmente
inaceitável”, reagiu ela em entrevista à CBS.
Para a Otan, o alerta russo é “irresponsável”. “Esta é uma retórica perigosa. Este é um
comportamento irresponsável”, disse o secretário-geral da aliança, Jens
Stoltenberg, à CNN Internacional.
“E, é
claro, se você combinar essa retórica com o que eles estão fazendo na Ucrânia,
travando uma guerra contra a nação soberana independente, conduzindo uma
invasão total da Ucrânia, isso aumenta a gravidade da situação”, adicionou.
As tensões internacionais já aumentaram com a invasão da Ucrânia pela Rússia e
a ordem de Putin pode causar ainda mais alarme.
Moscou possui o segundo maior arsenal de armas nucleares do
mundo e um enorme arsenal de mísseis balísticos que formam a espinha dorsal das
forças de dissuasão do país. “Eles veem
que os países ocidentais não são apenas hostis ao nosso país no campo
econômico, quero dizer as sanções ilegítimas”, acrescentou, em um discurso
televisionado.
*Jovem Pan
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