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Alopecia areata: Entenda a doença que acomete Jada Smith e faz cair o cabelos


A cerimônia do Oscar 2022, realizada no último domingo (27), direcionou os holofotes para a alopecia areata – doença que faz cair os pelos do corpo – depois que o comediante Chris Rock fez uma piada sobre Jada Pinkett Smith, que sofre com a condição, e acabou levando um tapa do ator Will Smith, que é casado com a atriz. https://noticias.r7.com/saude/entenda-o-que-e-alopecia-areata-doenca-que-acomete-jada-smith-e-faz-cair-o-cabelos-28032022?fbclid=IwAR2rgM6Djd42fEiunFwacJU2bFPOINYolx8wflIAi8iNR-LYQBzZsL9ykRE

Depois de ser diagnosticada com a doença, Jada adotou o visual de cabelos raspados, e decidiu assumir a estética sem os fios. Em 2021, ela compartilhou um vídeo no Instagram em que mostra as falhas e escreveu: “eu e essa alopecia vamos ser amigas... ponto final!”.


O dermatologista Luann Lôbo, especialista em dermatologia clínica, explica que a alopecia areata é uma doença autoimune, isto é, causada por uma auto agressão do sistema imunológico aos pelos e folículos pilosos, que acaba ocasionando a queda dos fios de qualquer região do corpo, desde a cabeça, até axilas, sobrancelhas e região pubiana.

"É uma doença de pele de origem multifatorial, porque o paciente precisa ter uma predisposição genética, além da existência de alguns gatilhos ambientais. Diversos estudos sugerem que alterações psicossomáticas, como depressão, são possíveis gatilhos para quem já é predisposto ao quadro, por exemplo”, ressalta o médico.

A alopecia areata pode acontecer de forma assintomática, caracterizada pela perda repentina dos cabelos, ou com sintomas de ardência e coceira na região onde os fios começaram a cair. Além disso, as falhas capilares podem aparecer de forma circunscrita, como um círculo no couro cabeludo.

“Não existe prevenção. Se a pessoa tem predisposição genética, com muitos familiares que são acometidos pela doença, o que orientamos é evitar possíveis gatilhos ambientais, ter a parte psicológica sempre muito bem alinhada, mas isso não é um bloqueio completo contra a doença”, afirma Lôbo.

Apesar de não ter cura definitiva, o dermatologista destaca que existe uma grande variedade de tratamentos que podem controlar o quadro. As formas de tratar podem incluir desde aplicações de corticoides e imunomoduladores diretamente na pele, à medicação oral.

“Tem procedimentos como infiltração de corticoide na pele, fototerapia com irradiação ultravioleta e até mesmo microagulhamento. Sempre orientamos um tratamento multidisciplinar, tem várias doenças na dermatologia que requerem um segmento multidisciplinar com psicólogo, às vezes até mesmo um psiquiatra”, ressalta o especialista.

Vale destacar que a alopecia areata não é uma doença contagiosa e não pode ser transmitida por meio do toque, por exemplo.

*Com informações: R7.

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