A Justiça de Araras (SP) determinou
a suspensão cautelar do registro de CAC (colecionador, atirador
desportivo e caçador) do homem de 41 anos, que matou o instrutor de
academia, de 29, na sexta-feira (22), no Jardim das Flores. O caso segue
em investigação da Polícia Civil e inicialmente foi considerado como legítima
defesa.
O instrutor teria ameaçado a filha do atirador, que era
estagiária na academia e, após uma discussão, também agrediu a jovem, segundo a
defesa. Ele declarou que efetuou os disparos em defesa da filha e que a vítima
veio em sua direção, disparando para que ele não se aproximasse.
Suspensão
de registro de CAC
Na decisão de suspensão do registro de CAC, o juiz afirma que
há “indícios de irregularidade do porte da arma utilizada para o
cometimento do homicídio”. Segundo a polícia, ele tinha autorização
para posse de arma, que é a permissão para adquirir uma arma de fogo.
A defesa alegou que ele voltava de um clube de tiro e, por
isso, estava armado. Mas, conforme depoimento de Daniel, o juiz afirmou que
“ele saiu armado de casa com a arma sem que estivesse em trânsito para estande
de tiro, e sabendo que iria se encontrar em situação potencialmente
conflituosa”.
O Ministério Público não pediu a prisão preventiva. O
atirador não tinha passagens pela polícia e trabalha e mora na região da
comarca. Com isso, o juiz concedeu a liberdade provisória sem fiança, “sob
a condição de comparecer perante a autoridade policial e judiciária todas as
vezes que for intimado para atos do inquérito, da instrução criminal e para o
julgamento”. Continue leitura acessando o G1
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