Dia do cardiologista também é comemorado neste domingo (14) - Santa Casa de Piracicaba homenageia profissionais, que falam do amor e avanços da profissão
Cardiologistas Dairo Bicudo Piai e Dairo Bicudo Piai Junior_ filho seguiu os passos do pai
Por: Fernanda de Cassia Moraes
O ‘coração’ da Santa Casa de Piracicaba pulsa mais forte
neste domingo, 14 de agosto, Dia do Cardiologista. Em homenagem aos
profissionais que têm possibilitado ao Hospital assumir papel de protagonismo
na área da cardiologia, especialidade de maior mortalidade no mundo, a
Instituição convidou alguns deles para ‘abrir os corações’ e falar sobre suas
motivações e perspectivas de futuro.
Ao justificar a homenagem, o provedor João Orlando Pavão fala
da excelência dos serviços, das unidades e dos profissionais que compõem uma
estrutura sólida e humana que se especializa e se moderniza a cada ano,
apresentando resultados dignos dos grandes centros médicos do país, em
benefício das populações das 26 cidades que compõem o DRS-10 (Departamento
Regional de Saúde) Piracicaba.
“Essa estrutura se sustenta por meio de uma assistência
cardiológica de excelência que atende pelo SUS- Sistema Único de Saúde, com
mais de 95% de taxa de ocupação em sua UTI Cardiológica; tendo-se como premissa
o olhar humano para o sofrimento dos que são acometidos das doenças do
coração”, considerou o provedor.
Neste cenário, ele destaca o Programa de Atendimento ao
Infarto Agudo do Miocárdio, mantido em parceria com a prefeitura e com o Samu
(Serviço Móvel de Urgência e Emergência), para leitura de eletrocardiograma com
internação clínica ou intervenção imediata com angioplastia em casos agudos da
doença. “Este trabalho tem sido apresentado ao longo dos anos nos congressos de
cardiologia como modelo já replicado em diversos centros de excelência”, disse.
Pavão destaca também a incorporação de alta tecnologia pelas
Unidades de Hemodinâmica com cateterismo cardíaco e extra-cardíaco para
intervenções no coração e em sítios fora do Coração; Cirurgia Cardíaca e
Marcapasso, com UCO - Unidade Coronária - UTI Cardiológica de excelência e
Pronto Socorro 24 horas. “São áreas determinantes para que o sonho se tornasse
realidade e o atendimento proposto pudesse ser efetivamente realizado”, afirmou
o provedor.
Eles vivem
para o coração
Os cardiologistas Humberto Passos (CRM 73689), Eduardo
Nicolela (CRM 54281), Raul Sartini (CRM 88003), Dairo Piai (CRM 40866) e Dairo
Piai Junior (CRM 145877), integrantes do EMCOR- Departamento de Emergências do
Coração da Santa Casa de Piracicaba, são unânimes ao declararem o amor que
sentem pelo coração.
“A Cardiologia para
mim representa a oportunidade que recebi de Deus de poder tocar o que temos de mais sagrado que é o COR, o
coração, por meio da formação médica qualificada com a perspectiva de mudar a
qualidade de vida das pessoas”, disse Passos que, em alguns procedimentos, é
acompanhado pela Filha Júlia, que segue os passos do pai e cursa o 1º ano de
Medicina.
Para ele, a Santa Casa representa a realização de exercer com
dignidade o que aprendeu trabalhando nos maiores Centros de Cardiologia de São
Paulo. “Fui literalmente abraçado por esta Casa”, lembrou o cardiologista. Para
o futuro, ele projeta uma cardiologia mais resolutiva, mais intervencionista,
mais preventiva e menos cirúrgica. “Dos
novos cardiologistas, eu espero e desejo que a técnica e a tecnologia nunca
substituam a relação médico-paciente e os olhos nos olhos”, considerou.
Na avaliação do cardiologista Raul Sartini, a cardiologia é uma das especialidades que mais tem evoluído em relação à busca constante pela melhoria na investigação diagnóstica e nos tratamentos. “Novas terapias medicamentosas e tecnologias avançadas têm surgido, permitindo a construção tridimensional da imagem do coração, como as que temos utilizado aqui, na Santa Casa, para tratar pacientes com arritmias cardíacas”, frisou Sartini, salientando os benefícios ao paciente, tanto na redução da morbimortalidade, quanto na melhora da sua qualidade de vida.
Ele conta que, ao final de sua formação acadêmica, algumas
portas se abriram para ele na cardiologia em um momento de transição e decisões
difíceis. “Resolvi abraçar esta especialidade, me apaixonei por ela e hoje
tenho certeza de que fiz a escolha correta”, disse.
“Eu faria tudo de novo”. Com essa frase, o cardiologista
Eduardo Nicolela resume seu sentimento pela cardiologia, especialidade que
segundo ele, se desenvolveu muito nos últimos anos, em especial na área de cirurgia
cardíaca e cardiologia intervencionista, especialidade resolutiva e dinâmica
que interage com todos os órgãos do corpo, através da circulação.
Ele revela que a Santa Casa de Piracicaba foi seu primeiro
trabalho. “Crescemos juntos nestes 31 anos de casa”, considerou dizendo-se
orgulhoso por fazer parte desta história. Ele acredita que os futuros médicos
que optarem por essa especialidade, terão treinamentos e atualizações
intensivas a ponto de se tornarem profissionais extremamente competentes. Ele lembra
que a cardiologia praticada no Brasil é reconhecida internacionalmente pelo seu
desempenho em adotar as últimas novidades, executando tratamento de ponta ao
mesmo em tempo que os grandes centros americanos e europeus.
Para o cardiologista Dairo Bicudo Piai Jr, ser cardiologista
é a personificação de um sonho. “Cuidar do coração das pessoas é muito
gratificante e, desde criança, admiro o trabalho do meu pai, que também é
cardiologista, e hoje tenho a mesma profissão que, para mim, é muito especial”,
relatou.
Ele cita toda a infraestrutura cardiológica mantida pela
Santa Casa e também aposta na constante evolução da especialidade. “Novos
tratamentos medicamentosos e intervencionistas são criados a todo momento,
proporcionando mais qualidade de vida e procedimentos cada vez menos
invasivos”, disse o cardiologista ao frisar o nível de cuidado à disposição da
nova geração de cardiologistas.
=
O cardiologista Dairo Bicudo, por sua vez, considera
“maravilhosa” a jornada que tem trilhado pelo coração, em meio às constantes
mudanças de cenários devido às novas conquistas da ciência e da tecnologia.
“Isso nos obrigada a nos mantermos atualizados e jovens de cabeça e de
espírito”, disse.
Ele lembra que, há 40 anos, o Hospital tinha o estetoscópio e
o Raio X de tórax. “Hoje, 30 anos depois de implantarmos o serviço de
hemodinâmica, demos um grande um salto de tecnologia que nos levou à criação do
pronto socorro cardiológico e da UTI Coronariana e à métodos gráficos com modernos equipamentos de holter, mapa
teste ergométrico e ecocardiograma, completando o arsenal para diagnóstico e
tratamento das cardiopatias, sejam elas
clínicas ou cirúrgicas.
Para o futuro, ele espera vontade e humildade para se
relacionarem com os mais velhos sempre dispostos a aprender e a ensinar. “Desde
o dia em que meu filho decidiu pela medicina, ele teve todo o meu apoio; só
cobrei dele comprometimento, estudo, formação e atendimento humanizado. Tenho
certeza de que conquistamos isso juntos e essa é minha maior alegria”, disse.
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