Três semanas após a morte de Jonas Lucas Alves Dias, de 55
anos, ganhador de R$ 47,1 milhões na Mega-Sena em 2020, um dos quatro suspeitos
de participação no crime permanece foragido: Marcos Vinicyus Sales de Oliveira.
A Polícia Civil pede ajuda com denúncias que possam levar a captura.
Qualquer informação sobre o paradeiro de Marcos Vinicyus pode
ser fornecida pelo telefone (19)
3421-6169, da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de
Piracicaba. "Garantimos sigilo absoluto", destacou a delegada
Juliana Ricci, à frente do caso.
Estão presos Roberto Jefferson da Silva, conhecido como
Gordão, Rebeca e Rogério de Almeida Spínola. Os três negam envolvimento com o
crime.
Imagens de câmeras de segurança de Santa Bárbara d'Oeste
(SP), as últimas divulgadas pela Polícia Civil sobre o caso, mostram o trio,
além de Marcos Vinicyus, circulando pela cidade na tarde de 14 de setembro,
após a morte de Jonas - veja vídeo acessando
o G1.
O crime
Segundo a investigação, tudo indica que os criminosos tinham
conhecimento da situação financeira de Jonas Lucas, mas a vítima não os
conhecia. O milionário saiu de casa no Jardim Rosolém, em Hortolândia (SP), na
manhã do 13 de setembro para caminhar, como sempre fazia, e levou somente a
carteira e documentos.
Jonas foi socorrido na manhã do dia seguinte às margens da Rodovia
dos Bandeirantes (SP-348) e apresentava sinais de espancamento. Ele foi levado
pelo resgate da concessionária AutoBAn ao Hospital Mário Covas, mas não
resistiu.
Estima-se que a vítima ficou cerca de 20 horas em poder dos
criminosos, que retiraram R$ 20,6 mil de sua conta, por saques e PIX, antes de
ele ser abandonado na Rodovia dos Bandeirantes. Durante o período em que esteve
desparecido, os criminosos chegaram a tentar uma transferência de R$ 3 milhões,
sem sucesso.
Suspeitos
negam crime
O advogado Fábio Costa, que representa Rogério e Rebeca, os
dois primeiros presos pela Polícia Civil por suspeita de participação na morte
do ganhador da Mega-Sena, alega que seus clientes não tiveram envolvimento com
o crime e que eles apenas cederam documentos a um dos suspeitos (Gordão), para
a prática de estelionato.
Segundo a delegada Juliana Ricci, Roberto Jefferson da Silva,
conhecido como Gordão, que se apresentou na sede da Deic na última sexta (23)
acompanhado de advogados negou participação no sequestro e morte de Jonas
Lucas.
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