Sessenta e cinco delegações estrangeiras confirmaram presença na posse - Presidente eleito tomará posse no próximo domingo
A posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, no
dia 1º de janeiro de 2023, em Brasília, deverá contar com, no mínimo, 65
delegações estrangeiras, compostas por chefes de governo, vice-presidentes,
chanceleres, enviados especiais e representantes de organismos internacionais.
O embaixador Fernando Igreja, responsável pelo cerimonial da
posse, informou que este será o maior evento com autoridades internacionais de
alto nível no Brasil desde os Jogos Olímpicos Rio 2016.
Todos os chefes de Estado e de governo de países que têm
relações diplomáticas com o Brasil foram convidados. Até o momento, 30 chefes
de Estado e chefes de Governo confirmaram a presença no evento. Segundo o
embaixador, estarão presentes representantes de quase todos os países da
América do Sul, além de autoridades da América Central, da África e do Oriente
Médio, o que demonstra a importância deste momento no cenário internacional.
Os 19 chefes de Estado confirmados são o rei da Espanha e os
presidentes dos seguintes países: Alemanha, Angola, Argentina, Bolívia, Cabo
Verde, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Guiné Bissau, Honduras, Paraguai,
Peru, Portugal, Suriname, Timor Leste, Togo e Uruguai.
A primeira-dama do México, Beatriz Gutiérrez Müller, virá
representando o presidente do país, Manuel López Obrador. Também confirmaram a
presença os vice-presidentes da China, de Cuba, de El Salvador e do Panamá. Os
chefes de Governo confirmados são da República de Guiné, Mali, Marrocos e São
Vicente e Granadinas. Estarão presentes ainda os vice-primeiros ministros do
Azerbaijão e da Ucrânia.
Entre os chefes de Poder, virão ao Brasil os presidentes do
Conselho da Federação (Rússia), da Assembleia Nacional Popular (Argélia),
Assembleia Consultiva Islâmica (Irã), Senado e Assembleia Nacional (República
Dominicana), Assembleia da República (Moçambique), do Senado da Jamaica e da
Guiné Equatorial, e do Parlamento Nacional (Sérvia).
Turquia, Costa Rica, Palestina, Guatemala, Gabão, Zimbábue,
Haiti, Nicarágua, África do Sul, Camarões e Arábia Saudita informaram a vinda dos
respectivos chanceleres.
Igreja apontou que 16 países comunicaram a participação de
enviados especiais, entre eles os Estados Unidos, o Reino Unido, o Japão e a
França. A União Europeia e a Organização das Nações Unidas (ONU) também devem
mandar representes.
O secretário-executivo da Comunidade dos Países de Língua
Portuguesa (CPLP), o secretário-geral da Associação Latino-Americana de
Integração (Aladi), o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento,
Ilan Goldfajn, e a secretária-geral da Organização do Tratado de Cooperação
Amazônica informaram a presença como representantes de organismos
internacionais.
*Agência Brasil
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