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Desaparecimento de menina em Conchal viraliza na internet e Beatriz é encontrada bem, por moradores próximo ao bairro onde mora; entenda o caso


Na tarde desta sexta-feira (24), uma publicação feita inicialmente, em um grupo de WhatsApp do bairro Jardim das Palmeiras, em Conchal, mobilizou toda a vizinhança e ganhou as redes sociais (Facebook, Instagram), em poucos minutos.

A postagem dando conta do desaparecimento de uma menina de 13 anos, moradora do bairro, mobilizou a Polícia Militar, Guarda Civil Municipal, Polícia Civil, veículos de imprensa de Conchal e da região e centenas de moradores da cidade, que passaram a procura-la.

Uma das postagens replicadas pelo F5, no Facebook, teve mais de mil compartilhamentos e quase 31 mil contas alcançadas, em menos de quatro horas. Outras plataformas como Instagram, listas de transmissão de WhatsApp, também foram utilizadas.

Desaparecimento

De acordo com as informações fornecidas ao F5, pela a mãe da menina, a jovem fugiu de casa por medo de correções que sofreria após a mãe constatar o uso indevido do celular em acessos e conversas nas redes sociais. A mãe confiscou o celular da filha e lhe disse que contaria tudo ao pai. Desesperada, a jovem fugiu tomando rumo ignorado, por volta das 12hs.

No início desta noite, uma mulher que, já havia visto na internet sobre o caso do desaparecimento, chegava em casa após o trabalho, e percebeu um barulho estranho ao lado da residência onde mora. Ao verificar o que poderia ser, encontrou a menina que estava escondida. O local onde Beatriz se escondeu, estava próximo à residência onde mora.

Embora assustada, a menina estava bem, e foi levada pela mulher que a encontrou até a casa dos pais, onde também mora Beatriz.

Em nome dos pais de Beatriz, o F5 agradece a todos que compartilharam e contribuíram para que a menina fosse encontrada. Por questões de segurança e, para que a postagem deixe de ser compartilhada indicando o desaparecimento, uma vez que, a menina já foi encontrada, o F5 irá remover a publicação de suas plataformas, deixando apenas essa matéria com os seguintes alertas; leia até o final.

O uso de redes sociais na adolescência é algo cada vez mais comum. Confira alguns cuidados na hora de guiar seus filhos por esse universo.

O uso de redes sociais na adolescência é algo cada vez mais comum. É provável que muitas pessoas que hoje são pais, mães ou responsáveis, tenham tido, elas mesmas, contato com alguma rede social na adolescência ou no início da vida adulta. No entanto, é importante saber como acompanhar e orientar os filhos no ambiente virtual.

A possibilidade de poder se comunicar virtualmente com familiares e amigos é interessante e, num mundo ideal, traria apenas vantagens. Todavia, sabemos que não é bem assim. Se você não tomar os devidos cuidados, as redes sociais podem trazer alguns danos e, até mesmo, perigos para crianças e adolescentes.


Neste artigo, da Escola com Inteligência, abordamos alguns cuidados na hora de guiar seus filhos pelo universo das redes sociais.

Estabelecer uma idade mínima para uso

A primeira coisa a se fazer quando o assunto é o uso de redes sociais na adolescência é dialogar com os filhos e estabelecer uma idade mínima para que ele tenha acesso a essas ferramentas. É importante que a família analise as possíveis vantagens e desvantagens que podem vir disso.

As principais redes sociais, como Facebook, Twitter, Instagram e Snapchat adotam a idade mínima de 13 anos como pré-requisito para a criação de uma conta. Já o WhatsApp estabelece o mínimo de 16 anos para seus usuários. No entanto, muitas pessoas não respeitam ou não conhecem essas regras.

Portanto, quando seu filho pedir para ter um perfil, avalie se ele tem maturidade e responsabilidade para estar naquele ambiente. Priorize sua segurança física e emocional, afinal, ele precisará lidar com situações imprevisíveis, atípicas e, possivelmente, vexatórias.

Combinar regras de uso saudável

Se você decidiu que seu filho está pronto para estar nas redes sociais, combine regras e limites para o uso saudável. É importante também que seja estabelecido um tempo máximo na semana ou um período delimitado no dia, sobretudo para os mais novos ou iniciantes nas redes.

Assim, você poderá protegê-lo melhor de armadilhas e pessoas mal-intencionadas presentes no mundo virtual. Isso também abre precedente para que você corrija seu filho diante alguma situação inesperada.

Algumas regras podem ser aplicadas e ajudar nesse processo: :

·        perda do acesso quando ele não cumprir o combinado;

·        definir que não há segredos entre você e ele no uso das redes;

·        exigir que ele use o computador em um local visível;

·        restringir sites inapropriados;

·        estabelecer horários específicos ou tempo máximo de uso;

·        definir momentos em que o uso das redes sociais é proibido.

É importante também ficar atento a comportamentos que denunciem o uso excessivo da internet, como pular refeições para ficar online, abandonar outras atividades, afastar-se do convívio social, ganho de peso sem motivo, queda no rendimento e nas notas escolares, etc.

Monitorar o conteúdo acessado


Por mais que você confie no seu filho, fique de olho nos conteúdos que ele postar e consumir nas redes sociais. Uma sugestão é estar presente nas mesmas redes que ele e exigir que sejam “amigos”. Lembre-se de que ele está igualmente suscetível ao que é compartilhado pelos colegas e demais familiares.

Determinar momentos em que o uso é proibido

Explique ao seu filho que o uso das redes sociais na adolescência não deve atrapalhar as outras atividades do dia. Assim como ele tem horário para estudar ou tomar banho, é importante estabelecer um intervalo de tempo para a internet. Algumas opções de momentos para proibir o uso são refeições, passeios em família e antes de dormir.

Conscientizar sobre os perigos da internet

Sempre que necessário, conscientize seu filho sobre os perigos aos quais ele pode estar exposto nas redes sociais. Alguns conselhos importantes são:

·        não conversar com estranhos, enviar fotos ou marcar encontros;

·        explicar que pessoas mal-intencionadas podem se passar por “gente boa”;

·        ensinar sobre cyberbullying;

·        mostrar como publicidades mentirosas podem enganá-lo;

·        proibir a entrada em grupos sem o seu consentimento;

·        não compartilhar dados próprios ou de familiares, como e-mail e número de telefone.

O diálogo honesto é a melhor maneira de orientar seu filho sobre o uso de redes sociais na adolescência. É essencial manter a ponte de comunicação aberta e ficar atento ao que ele está sendo exposto online, afinal, não dá para prever tudo o que pode acontecer naquele ambiente.

Agora que você já sabe o que fazer para proteger seu filho nas redes sociais, que tal compartilhar este artigo nos seus perfis? Assim, outras pessoas poderão se beneficiar do conteúdo!

Em caso de desaparecimento NÃO é necessário aguardar 24hs para registro da ocorrência


Polícia orienta como proceder em caso de desaparecimento - SSP detalha quais são as nove principais informações a serem adotadas.

O desaparecimento de um familiar ou de um amigo é um momento que gera desespero e angústia, mas é fundamental manter a calma e reunir informações essenciais para que a pessoa seja encontrada o mais rápido possível pelas autoridades policiais. Por isso, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) detalha quais são as nove principais informações que devem ser reunidas pelos familiares ou amigos para serem repassadas à polícia.

Inicialmente, a SSP orienta que a comunicação do fato a uma delegacia da Polícia Civil deve ser feita imediatamente após a identificação de que a pessoa está desaparecida. Se caso no local onde mora não haver uma delegacia, a ocorrência pode ser registrada pela internet (ACESSE).

A Polícia Militar também pode fornecer orientações por meio do telefone 190, antes mesmo do fato ser comunicado em uma delegacia. O delegado Ronaldo Marinho, da Delegacia Especializada de Atendimento à Criança e ao Adolescente Vítima (Deacav), enfatizou que não é necessário esperar as primeiras 24 horas após o desaparecimento para fazer a comunicação formal à polícia. “Não é necessário aguardar 24 horas. Assim que você percebe o desaparecimento, não sabe onde a pessoa se encontra, imediatamente tem que procurar uma delegacia para comunicar o fato. Quanto mais rápido a polícia for comunicada sobre o desaparecimento, mais fácil será encontrar a pessoa desaparecida”, ressaltou em uma entrevista concedida ao Jornal Cidade Net.  

Para a comunicação do desaparecimento, a SSP destaca que as seguintes informações são fundamentais para o registro do boletim de ocorrência para a atuação das forças de segurança pública na busca pela pessoa desaparecida:

1 - Fotografia nítida;

2 - Características físicas da pessoa desaparecida, como altura, cor da pele, cor dos olhos e cor dos cabelos;

3 - Cicatrizes, marcas de nascença, tatuagens (parte do corpo e desenho), piercings e próteses;

4 - Roupas e pertences que a pessoa utilizava na última vez em que foi vista;

5 - Doenças físicas ou mentais, estado emocional e rotina diária da pessoa desaparecida;

6 - Último local em que a pessoa desaparecida foi vista;

7 - Dados do aparelho celular;

8 - Dados de redes sociais;

9 - Contexto do desaparecimento.

O coordenador de estatística e análise criminal da SSP, Sidney Teles, também reiterou que as informações sobre os desaparecimentos vão auxiliar o trabalho das forças de segurança pública para localizar as pessoas desaparecidas também a nível nacional. “Todo desaparecimento exige uma diretriz de prestar o boletim de ocorrência. Além disso, com a base de dados, conseguimos ter um número real de pessoas desaparecidas e também de pessoas localizadas”, comentou.


O diretor do Instituto de Identificação Papiloscopista Wendel da Silva Gonzaga (IIWGS), Jenilson Gomes, lembrou que essas são informações básicas e que auxiliam no trabalho de localização da pessoa desaparecida. “Quando analisamos alguns boletins de ocorrência, vemos que faltam informações básicas que facilitam o processo de investigação. Então, com essas informações, com essa padronização, as investigações também são mais facilmente compartilhadas com outros estados da federação”, especificou. Por fim, a SSP relembra que as investigações somente são iniciadas após o registro do boletim de ocorrência na delegacia.

O policial também pode orientar os familiares para os próximos passos, possibilidades de buscas e recursos disponíveis. Além disso, é fundamental comunicar à autoridade policial o reaparecimento do familiar ou amigo que estava na condição de desaparecido.



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