Governo de SP sanciona lei do novo salário mínimo estadual de R$ 1.550 - Com aval do governador Tarcísio de Freitas, piso acima do mínimo nacional entra em vigor em junho
“Nós temos que celebrar as vitórias, as conquistas e cada
passo que estamos dando. A gente sabe que muitos passos têm que ser dados, mas
é um primeiro passo importante para outros passos vigorosos no sentido de
recuperação de poder de compra do trabalhador, de uma sociedade mais justa e
humana e de um estado mais desenvolvido, com mais diálogo e dignidade”,
declarou o governador. “Nós não vamos passar nenhum ano em São Paulo sem
aumento real de salário mínimo acima da inflação”, reforçou Tarcísio.
O novo piso salarial do estado unifica as duas faixas
anteriores de remuneração, de R$ 1.284 e R$ 1.306, e representará um reajuste
de 20,7% para a primeira e de 18,7% para a segunda. O índice de aumento do piso
paulista é quatro vezes maior do que a inflação acumulada nos últimos 12 meses,
de 4,65%, segundo o IBGE.
O reajuste sancionado pela atual gestão estadual também é
significativamente superior ao concedido para o piso paulista em 2022, que foi
de 10,3%.
A proposta do novo salário mínimo paulista foi enviada à
Assembleia Legislativa no último dia 2 de maio e tramitou em regime de
urgência. Na votação em plenário, recebeu emenda que incluiu cuidadores de
idosos na lista de profissões e atividades abrangidas pelo novo salário mínimo.
O presidente da Alesp ressaltou a importância do reajuste e o
empenho dos parlamentares para aprovar a proposta do Governo de São Paulo.
“Contamos com todos os deputados estaduais para votar o novo valor do salário
mínimo paulista, que teve o maior reajuste desde 2007. E quando a gente fala em
piso salarial, a gente está falando do atendimento à demanda da população que
mais precisa. E é importante esse olhar para essa camada mais carente”, disse
André do Prado.
Criado em 2007, o piso estadual permite que trabalhadores
paulistas recebam remunerações acima do salário mínimo nacional. Os valores
propostos pelo Governo do Estado levam em conta as condições de demanda de
mão-de-obra e custo de vida em São Paulo, incorporando especificidades do
mercado de trabalho local.
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