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Implantação de chips no corpo: Tecnologia permite a realização de tarefas como destravar máquinas e efetuar pagamentos sem a necessidade de utilizar celulares, dinheiro ou cartões

Em um mundo cada vez mais conectado e tecnológico, a implantação de chips no corpo humano vem ganhando popularidade ao redor do globo. Essa tecnologia permite a realização de tarefas como destravar máquinas e efetuar pagamentos sem a necessidade de utilizar celulares, dinheiro ou cartões. Embora pareça algo mágico, esses dispositivos estão se tornando cada vez mais comuns e discretos.

Thiago Cunha, um hacker ético, realizou a implantação de um chip há menos de um ano e compartilha sua experiência. "Meu chip está implantado na minha mão. Não há cicatriz visível. No chip, tenho meu Instagram e tecnologia de Identificação por Radiofrequência (RFID) para utilização nos leitores de catracas da minha empresa. Eu posso armazenar o que quiser nele, desde criptomoedas até informações de saúde e senhas de Wi-Fi", afirma Thiago.


Na Suécia, aproximadamente 4 mil pessoas já adotaram essa tecnologia em seu cotidiano. No Brasil, os dispositivos geralmente são importados e a implantação ocorre em estúdios de piercings. Em 2017, um projeto de lei foi aprovado na comissão de segurança pública brasileira com o objetivo de proibir a implantação de chips, alegando que eles poderiam facilitar o rastreamento de cidadãos. No entanto, essa proposta não seguiu adiante. A implantação realizada por Thiago custou cerca de 80 dólares, o equivalente a aproximadamente 400 reais, e o chip tem o tamanho de um grão de arroz, sendo praticamente imperceptível.

Embora os chips implantados no corpo humano ainda não tenham se popularizado no Brasil, essa tendência levanta discussões sobre o que pode ocorrer no futuro. Por outro lado, essa prática não é tão incomum quanto se imagina, pois já é utilizada há bastante tempo na medicina veterinária.


A implantação desses chips pode gerar reações semelhantes às observadas em piercings, como infecções. Juliano Sanches, doutorando em Política Científica e Tecnológica pela Unicamp, ressalta que essa tecnologia já está nos afetando e menciona eventos no Brasil que discutem e realizam implantes corporais. Segundo ele, é impossível evitar essa tendência, mas é essencial debater as questões éticas e de segurança envolvidas.

A discussão sobre a implantação de chips no corpo humano gera questionamentos, como se estaremos caminhando para um futuro ciborgue ou se estamos apenas tornando nosso dia a dia mais eficiente. Como ocorre com a maioria das tecnologias, essa prática pode se consolidar como uma realidade em algum momento, mas sua adoção traz consigo uma série de reflexões importantes.



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