Presença de vida animal confirma eficácia do tratamento biológico feito nas Estações de Tratamento de Esgoto de Conchal (SP)
A cidade de Conchal, no estado de São Paulo, passou por um
processo de reativação de suas Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs)
utilizando tecnologia inovadora baseada na degradação do lodo por meio de
microorganismos autóctones. O tratamento dos efluentes e do lodo de ETE foi
realizado pela empresa Legun Biotecnologia, que utiliza microorganismos específicos
do próprio esgoto para realizar a bioaumentação e tratar o efluente.
Após sete meses de tratamento, as lagoas da ETE Conchal,
localizada no bairro Arurá, passaram de uma aparência de lagoa de esgoto
abandonada para um ambiente semelhante a um parque ecológico. A fauna local
começou a se beneficiar desse processo de tratamento, com a presença de
espécies migratórias, como patos selvagens e aves aquáticas, que utilizam as
lagoas como berçário durante sua jornada migratória.
Vale ressaltar que o tratamento realizado em Conchal não utiliza nenhum componente químico, o que o torna ambientalmente amigável. Além de melhorar os índices monitorados pelos órgãos de fiscalização, os microorganismos presentes no tratamento seguem o curso do efluente, despoluindo o local por onde passam até sua completa absorção pelo meio ambiente.
O sucesso do sistema de tratamento de lodo por
microorganismos autóctones em Conchal chamou a atenção de todo o país, sendo
tema de reportagens especiais no programa "Terra da Gente", da TV Globo (assista). Os
resultados positivos alcançados nesse projeto reforçam a importância do uso de
técnicas inovadoras e sustentáveis no tratamento de esgoto, contribuindo para a
preservação do meio ambiente e a promoção da qualidade de vida da população.
A degradação do lodo gerado nas ETEs é um desafio enfrentado
em todo o Brasil, e a utilização de microorganismos autóctones se mostra como
uma alternativa eficiente e viável economicamente. Estudos científicos
demonstram que o uso desses microorganismos pode resultar em maior eficiência
na remoção de lodo em comparação com métodos convencionais, além de reduzir o
tempo de tratamento e a quantidade de produtos químicos utilizados.
A gestão adequada do lodo nas ETEs é fundamental para
garantir a eficiência do tratamento de esgoto e a preservação do meio ambiente.
Estudos científicos evidenciam a relação direta entre a quantidade de lodo
presente na ETE e sua eficiência, destacando a importância de um monitoramento
constante para manter o bom funcionamento do sistema.
Portanto, o tratamento de lodo por microorganismos autóctones apresenta-se como uma solução promissora para o desafio do saneamento no Brasil, contribuindo para a melhoria da qualidade da água, a preservação do meio ambiente e a promoção da saúde pública. A experiência bem-sucedida em Conchal é um exemplo a ser seguido por outras cidades, mostrando que é possível conciliar o tratamento de esgoto com a conservação da fauna e a promoção de um ambiente mais saudável e sustentável.
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