31 mil pacientes com câncer de SP iniciaram tratamento pelos mutirões em 2023 - Governo de São Paulo vai investir R$ 371 milhões em mutirões de saúde; iniciativa dá mais rapidez a atendimentos e reduz filas de espera
Nos primeiros seis meses deste ano, 31 mil pacientes com
câncer iniciaram tratamento graças a mutirões de saúde promovidos pelo Governo
de São Paulo. Os atendimentos ocorreram durante o Mutirão Oncológico, dentro do
prazo legal de 60 dias, contados a partir da data do diagnóstico. Em menos de
90 dias, todos os 1.536 pacientes que aguardava o começo do tratamento há até
oito meses também foram atendidos.
Até o fim de 2023, a meta do Governo do Estado é investir ao
menos R$ 371 milhões em mutirões. “É desta forma, ampliando a assistência,
ampliando a oferta e fazendo mutirões efetivos, que nós vamos dar um passo
adiante, com a certeza de que a Saúde hoje está melhor do que ontem e de que
estamos construindo um amanhã melhor do que hoje”, disse Eleuses Paiva,
secretário estadual da Saúde.
No primeiro semestre de 2023, a Secretaria de Estado de Saúde também promoveu mutirões específicos para operações ou procedimentos de pequena ou média complexidade, como retirada de vesículas, varizes e hérnias.
Moradora de São Bernardo do Campo, Erica Lima Pereira, de 40
anos, foi uma das beneficiadas e participou do mutirão de cirurgias vasculares
no Hospital Estadual Mário Covas, de Santo André, para operar varizes nas
pernas. Segundo ela, as dores e sensação de queimação eram tão fortes que ela
já sabia que precisaria operar quando procurou o Sistema Único de Saúde (SUS).
Cirurgias cardíacas
O mais recente mutirão anunciado pelo Governo de São Paulo
foi o de Cirurgias Cardíacas, na última segunda-feira (3). A iniciativa vai
beneficiar 3 mil pacientes prioritários que estão à espera de cirurgias
cardiovasculares na rede estadual.
O objetivo da ação é reduzir a fila de espera por cirurgias
eletivas em quatro grupos de procedimentos. Serão considerados elegíveis
pacientes que precisam de cirurgia de substituição de válvula cardíaca, os com
condições congênitas pediátricas, os congênitos adultos e os que necessitam de
procedimento para revascularização do miocárdio.
A Secretaria da Saúde vai investir R$ 150 milhões para viabilizar os atendimentos. A primeira fase do projeto será promovida pelos 17 Departamentos Regionais de Saúde, que irão selecionar as unidades de saúde aptas a participar do mutirão de acordo com o número de pacientes em cada região.
Além disso, com a aprovação do plano paulista para adesão ao
Programa Nacional de Redução de Filas, São Paulo receberá R$ 131,2 milhões para
promover outros tipos de cirurgias. Deste total, R$ 94,4 milhões serão
destinados à gestão estadual, e o restante será distribuído às prefeituras.
*Governo do Estado de São Paulo
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