Caso Evandro é reaberto com novos áudios aceitos como provas pela Justiça do Paraná - Novos materiais mostram que os réus teriam sido torturados para confessar o crime; caso aconteceu na cidade Guaratuba em 1992, quando a vítima tinha seis anos
Por 3 votos a 2, a 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) decidiu aceitar novos áudios como provas na revisão criminal do “Caso Evandro“. A decisão foi tomada nesta quinta-feira, 24, com base no pedido dos réus David dos Santos Soares e Osvaldo Marcineiro, que foram condenados a quase 20 anos de prisão pelo crime em 2004. Os novos áudios mostram, segundo a defesa, que os acusados teriam sido torturados para que confessassem o crime. O material foi revelado pelo jornalista Ivam Mizanzuk através de um podcast sobre o caso. Na votação, os desembargadores Miguel Kfouri Neto e Lidia Maejima votaram contra a revisão, alegando que é preciso que os áudios sejam periciados para confirmar sua autenticidade. Por outro lado, os desembargadores Gamiel Seme Scaff, Adalberto Xisto Pereira e Sergio Luiz Patitucci foram favoráveis à revisão. Em março, a 2ª Câmara Criminal do TJ-PR negou a revisão em pedido feito por Beatriz Cordeiro Abagge, que também foi condenada pelo crime em 2011. O crime aconteceu em 1992 na cidade de Guaratuba, no litoral do Estado, quando Evandro Ramos Caetano, na época com seis anos, desapareceu e foi encontrado morto dias depois com sinais de violência. Beatriz, Osvaldo e Davi foram condenados pelo crime após terem confessado. Além deles, Vicente de Paula também foi condenado, mas morreu por complicações causadas por um câncer em 2011.
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