Na tarde de domingo (06), a Polícia Civil de Araras foi
informada sobre um possível crime que havia ocorrido no condomínio Parque
Alvorada, no município de araras, SP. Segundo informações recebidas, Givanilson
dos Santos Cruz teria confessado a parentes, o assassinato de sua companheira,
Lorena Santana Dias Cruz, e em seguida, não atendia mais às chamadas.
As autoridades, sob o comando do Delegado de Polícia Dr. Luis
Henrique Lima Pereira e o investigador Ely, rapidamente se dirigiram ao local
para averiguar a situação. Ao se aproximarem do apartamento, perceberam um odor
característico de cadáver e a falta de resposta às tentativas de contato com o
casal. Diante dessa situação, o zelador acompanhou a equipe na abertura da
porta.
Dentro do apartamento, os policiais se depararam com uma cena
chocante: o corpo de Lorena estava caído na sala, apresentando sinais de
perfuração de faca, enquanto Givanilson estava caído sem sinais de lesões
externas aparentes. O local estava coberto de sangue e foram encontradas duas
facas próximas aos corpos, além de dois aparelhos celulares e um caderno com
descrições típicas de ato suicida.
De acordo com as investigações preliminares, Givanilson teria
agredido Lorena com golpes de faca e, posteriormente, cometeu suicídio,
ingerindo medicamentos em quantidade letal. A presença de cartelas e caixas de
medicamentos vazios próximos ao corpo de Givanilson corroboram essa hipótese.
Familiares de Lorena relataram que, no dia anterior,
Givanilson fez uma viagem inesperada ao litoral e deixou a filha menor do casal
sob os cuidados de parentes. Durante uma ligação para a família, ele teria
confessado o assassinato de Lorena, alegando que teria sido "no calor do
momento". A filha do casal estava a salvo sob os cuidados dos parentes.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi
acionado para confirmar os óbitos, e o Instituto de Criminalística (IC)
compareceu ao local para realizar as perícias necessárias. Os corpos foram
encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML), onde serão realizados exames
complementares.
A Polícia Civil continuará as investigações para esclarecer
os detalhes do ocorrido e buscará apoio psicológico aos familiares das vítimas.
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