Engenheiros do Metrô recuam e não aderem à greve no transporte público - Paralisação acontece nesta terça-feira e afeta as linhas do Metrô e da CPTM na Grande São Paulo; Justiça prevê multa de R$ 500 mil em caso de descumprimento de determinações judiciais
Os engenheiros do Metrô de São Paulo recuaram e decidiram não
participar da greve que acontece nesta terça-feira, 3, na cidade de São Paulo.
A decisão foi tomada pelo grupo na noite desta segunda-feira, 2. Em comunicado
emitido após uma liminar do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região,
que indeferiu um recurso contra a decisão tomada pelo Sindicato dos
Metroviários. No mesmo documento, a liminar estendeu os efeitos da decisão ao
Sindicato dos Engenheiros do Estado, incluindo pagamento de multa diária de R$
500 mil. A entidade comunicou a decisão à direção do Metrô na noite de segunda.
Participam da greve desta terça funcionários da CPTM, do Metrô e da Sabesp. No
momento, as linhas do Metrô estão paralisadas e algumas da CPTM operam de
maneira parcial. A Justiça proibiu a liberação das catracas, alegando “alto
risco de tumultos e acidentes graves nas estações”. Na semana passada, o TRT
determinou que os serviços deveriam operar com 100% da capacidade nos horários
de pico e 80% nos demais períodos, sob pena de multa diária de R$ 500 mil.
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