São Paulo puxa queda do desemprego no país no terceiro trimestre - Apesar da redução da taxa de desocupação para 7,7%, o menor nível para esse período desde 2014, apenas três Estados acompanharam a queda
A taxa de desemprego no Brasil apresentou uma redução significativa no terceiro trimestre deste ano, porém apenas três estados acompanharam essa queda. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), as taxas de desocupação diminuíram em São Paulo (de 7,8% para 7,1%), Maranhão (de 8,8% para 6,7%) e Acre (de 9,3% para 6,2%), enquanto em Roraima houve um aumento (de 5,1% para 7,6%). Nas demais unidades da federação, elas permaneceram estáveis. Segundo Adriana Beringuy, coordenadora de trabalho e rendimento do IBGE, São Paulo teve um papel fundamental nesse resultado positivo a nível nacional. No Brasil, a taxa de desemprego atingiu 7,7% no terceiro trimestre, o menor nível para esse período desde 2014, de acordo com os dados divulgados pelo instituto.
Com essa redução, a população desempregada no país chegou a 8,3 milhões no terceiro trimestre. Esses dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), que investiga desde os empregos formais até os trabalhos informais. A pesquisa também revelou que a população desocupada em São Paulo teve uma queda de 8,4%, passando de 2 milhões, no segundo trimestre, para 1,9 milhão. Segundo Beringuy, essa redução se deve à diminuição na procura por trabalho e ao aumento no setor de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas.
No Brasil, a população ocupada atingiu o recorde de 99,8 milhões no terceiro trimestre, de acordo com a Pnad. Economistas afirmam que esses dados indicam um mercado de trabalho aquecido, ainda influenciado pelo bom desempenho da atividade econômica no primeiro semestre. No entanto, a desaceleração do Produto Interno Bruto (PIB) esperada para a segunda metade do ano é vista como um sinal de alerta pelos analistas. Além disso, o Brasil planeja testar uma semana de trabalho de quatro dias, como forma de buscar alternativas para melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores e aumentar a produtividade. Essa medida visa acompanhar tendências internacionais e promover uma maior flexibilidade no mercado de trabalho.
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