A Ucrânia enfrentou na última noite o maior ataque aéreo
perpetrado pela Rússia desde o início da invasão em fevereiro de 2022. Autoridades
ucranianas confirmaram o uso de de drones e mísseis, atingindo diversas regiões
do país.
Dentre os locais afetados, a capital Kiev, o centro de
Dnipro, Kharkiv, Odesa e Lviv foram atingidos, com uma série de explosões
registradas. Até o momento, 12 pessoas foram confirmadas mortas e dezenas
ficaram feridas.
Yurii Ihnat, porta-voz da Força Aérea da Ucrânia, descreveu o
ataque como um dos mais intensos já vistos, com alvos sendo atacados em
múltiplas direções e regiões. A ofensiva russa utilizou 158 drones e mísseis de
diferentes tipos, incluindo os temidos mísseis hipersônicos Kinzhal.
O ataque ocorre em um momento de tensão crescente na região.
Poucos dias antes, a Ucrânia havia atingido um navio de desembarque da Marinha
Russa na Crimeia, infligindo sérios danos. Além disso, a nação ucraniana havia
recebido recentemente um pacote de ajuda militar dos Estados Unidos.
O primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmyhal, condenou o
ataque e expressou solidariedade com as vítimas, destacando que os ataques
visaram infraestruturas sociais e críticas do país. Ele também elogiou a defesa
aérea ucraniana por sua resposta e profissionalismo.
O chefe do Gabinete Presidencial da Ucrânia, Andriy Yermak,
fez um apelo à comunidade internacional, enfatizando a necessidade de apoio
enquanto o país enfrenta os ataques russos. "A Ucrânia precisa de apoio.
Estamos fazendo o nosso melhor para fortalecer nossa defesa, mas o mundo
precisa ver e reconhecer nossa necessidade de mais apoio", disse Yermak.
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