Na manhã desta segunda-feira (22), a Delegacia de Polícia de
Conchal registrou um caso envolvendo facadas e uma possível tentativa de
vingança. Guardas Municipais, acionados pelo Cecom, dirigiram-se ao Hospital
Madre Vanini em resposta a informações de que a vítima, um homem de 42 anos de
idade, havia dado entrada com ferimentos causados por facadas.
Ao chegar ao Pronto Socorro, os Guardas Municipais
constataram que a vítima apresentava quatro lesões decorrentes de facadas na
região do pescoço, ambos os braços e abdômen. Surpreendentemente, o homem optou
por permanecer em silêncio diante das autoridades. De acordo com a polícia, o
homem, que não teve sua identidade informada, possui ficha criminal por roubos
e tráfico de drogas.
Durante o trajeto de volta à Base da Guarda Civil Municipal
(GCM), os Guardas Municipais se depararam com uma mulher, também conhecida nos
meios policiais, cujas roupas estavam manchadas de sangue. Ao ser abordada, a suspeita
alegou, inicialmente, ter sido vítima de estupro no dia anterior, pelo indivíduo
que estava no hospital, motivando sua busca armada com uma faca para vingar-se.
Após ser conduzida à Delegacia de Polícia, a suspeita, em depoimento ao
Delegado Dr. Luís, modificou sua história, dizendo que o homem “tinha agido com
carinho”, negando a penetração e afirmando que ele apenas tentou.
O Delegado de Polícia de Plantão Dr. Luis Henrique Lima
Pereira acompanhado do GCM que auxilia os trabalhos na delegacia local, foram
até o Hospital Madre Vannini para ouvir a vítima, cujas declarações foram
gravadas em vídeo. Posteriormente, dirigiram-se ao local do incidente, na Rua
Mato Grosso, bairro Parque Industrial.
O relatório destaca a ausência de perícia no local dos fatos,
devido à limpeza realizada pela proprietária da residência e a não localização
da faca utilizada no crime. A suspeita foi interrogada separadamente e, após
mudar suas versões, recusou-se a realizar o exame médico sexológico.
Diante dos elementos coletados, o Delegado de Polícia
considerou configurado o estado flagrancial, alegando que as lesões na vítima
eram evidentes e que o ataque ocorreu enquanto ele dormia, impedindo qualquer
defesa. A suspeita foi indiciada por tentativa de homicídio e teve sua prisão
em flagrante convertida em preventiva. O caso é considerado grave, e a prisão
preventiva foi requerida para preservar a ordem pública e assegurar a aplicação
da lei penal.
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