Com R$ 2,5 bilhões, SP bate recorde de investimentos em centros de pesquisas em 2023 - Soma de aportes é mais que o dobro do total de R$ 1 bilhão recebidos pelo setor em todo o Estado entre 2019 e 2022
A diversificação da economia paulista e a excelência dos parques tecnológicos de São Paulo são fatores decisivos para colocar o estado como um dos principais destinos de investimentos em pesquisa e desenvolvimento da América Latina. Em 2023, São Paulo atraiu R$ 2,5 bilhões em aportes para implantação, ampliação e modernização de centros P&D no território paulista, valor recorde segundo estudo da Fundação Seade.
A Pesquisa de Investimentos Anunciados no Estado de São Paulo
(Piesp) aponta que, além das empresas nacionais, as de capital estrangeiro
também anunciaram a aplicação de recursos no setor P&D. O total de aportes
que São Paulo arrecadou no ano passado é mais que o dobro obtido em investimentos
dessa área entre R$ 2019 e 2022, com R$ 1 bilhão.
“O resultado expressivo de 2023 mostra que o Governo do
Estado está criando oportunidades para que o setor público e grupos privados
façam investimentos relevantes nos setores de pesquisas e desenvolvimento,
novas plantas industriais e mais aportes em parques tecnológicos. Além de
transformar a realidade econômica de São Paulo, o investimento em pesquisa e
desenvolvimento garante mais oportunidades e empregos de alta qualificação”,
afirmou o governador Tarcísio de Freitas.
Na Região de Campinas, um dos maiores investimentos está
sendo feito no Centro Nacional de Pesquisas em Energia e Materiais (CNPEM), com
cerca de R$ 1 bilhão para a construção do Orion – primeiro laboratório de
máxima contenção biológica da América Latina.
O Orion também será a primeira estrutura de pesquisa do mundo
conectada a uma fonte de luz síncrotron para estudo de patógenos altamente
contagiosos. O CNPEM também destinou R$ 800 milhões para a expansão do
acelerador Sirius, com novas linhas de luz síncrotron, para analisar a estrutura
de diferentes materiais.
Na área da saúde, os destaques em São Paulo são o novo centro
de P&D do Hospital Sírio-Libanês e o laboratório de biologia molecular do
Instituto D’Or (Idor), com R$ 200 milhões. Na agricultura, em Piracicaba, houve
aporte de R$ 224 milhões para estudo de novas variedades transgênicas e o
plantio com semente sintética de canal pelo Centro de Tecnologia Canavieira (CTC).
As unidades de pesquisa da norte-americana John Deere
(máquinas para a agricultura tropical), em Indaiatuba, da Agrobiológica
(bioinsumos agrícolas), em Itápolis, e da norueguesa Yara (fertilizantes
foliares), em Sumaré, receberam juntas R$ 370 milhões. Em energia, o destaque
foi o aporte da petroleira francesa Total na USP para pesquisas no setor eólico
que, somado ao investimento do mesmo grupo na Unicamp para estudos de fonte
solar e baterias, totalizou R$ 103 milhões.
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