Um julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) já tem a
maioria de votos para modificar o funcionamento do foro por prerrogativa de
função conhecida como foro privilegiado — direito concedido a autoridades de
não ser julgado na primeira instância judicial.
Com a mudança, políticos investigados por supostos crimes
cometidos durante seu mandato e relacionados ao exercício do cargo manterão o
foro especial mesmo após deixarem a função.
Pela regra atual, fixada em 2018, uma investigação ou ação
contra um político com foro deve ser remetida à primeira instância quando ele
deixa o cargo, a não ser que o processo esteja em fase final de tramitação (já
nas alegações finais das partes).
A justificativa para a mudança é evitar o chamado
"elevador processual", quando um processo ou investigação fica
mudando de instância judicial conforme o político perde ou conquista um mandato
com foro privilegiado.
Para os ministros que votaram a favor da alteração, esse
vaivém torna o andamento judicial mais lento, favorecendo a impunidade.
Fonte: BBC News Brasil em Brasília
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