Salário mínimo paulista de R$ 1.640 proposto pelo Governo de SP é aprovado pela Alesp - Pelo 2º ano seguido, piso em São Paulo sobe acima da inflação e supera em 16% o pagamento nacional; Reajuste em 2 anos ultrapassa 27%
A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou, nesta
terça-feira (14), o projeto de lei 301/2024 proposto pelo governador Tarcísio
de Freitas que fixa em R$ 1.640 o valor do salário mínimo paulista. O novo piso
representa um valor acima da inflação pelo segundo ano seguido e aumento
acumulado de até 27,7% em relação ao piso estadual de 2022.
A proposta de reajuste do valor do salário mínimo paulista
foi enviada à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) pelo
Governo de SP em 30 de maio, com valor 16,1% acima do salário mínimo do Governo
Federal, estabelecido em R$ 1.412 desde o início deste ano. Aprovado pelos
parlamentares, o PL segue para sanção do governador Tarcísio de Freitas.
“Nosso agradecimento aos deputados estaduais pelo empenho e
agilidade em aprovar o novo salário mínimo paulista. Desde 2023, nossa gestão
tem o compromisso de promover mais dignidade para a população, e o aumento na
remuneração tem impacto direto nesse propósito. Este foi um passo fundamental
para que o salário de R$ 1.640 se torne realidade”, afirmou Tarcísio.
O piso estadual de R$ 1.640 é 5,8% mais alto que o valor
estabelecido desde junho de 2023, de R$ 1.550. O reajuste proposto pelo Governo
de São Paulo para 2024 também representa um aumento real em relação à inflação
oficial acumulada dos últimos 12 meses, segundo o IBGE.
Em 2023, primeiro ano da atual gestão, o Palácio dos
Bandeirantes propôs aumentos de 20,7% e 18,7% para as duas faixas existentes
dos referenciais salariais, que eram de R$ 1.280 e R$ 1.306. A lei aprovada
pela Alesp no ano passado também unificou o piso estadual para 70 categorias
profissionais específicas que têm direito ao salário mínimo paulista.
Criado em 2007, o piso estadual permite que trabalhadores
paulistas recebam remunerações acima do salário mínimo nacional. Os valores
propostos pelo Governo do Estado levam em conta as condições de demanda de
mão-de-obra e custo de vida em São Paulo, incorporando especificidades do
mercado de trabalho local.
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