O mercado financeiro teve um dia agitado nesta quarta-feira (26), com o dólar registrando forte alta e ultrapassando os R$ 5,51 na máxima do dia. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi um dos responsáveis pelo movimento, ao colocar em dúvida a necessidade de corte de gastos para melhorar o equilíbrio fiscal do governo, sugerindo que o aumento da arrecadação pode ser uma alternativa viável. “O problema não é que tem que cortar. Problema é saber se precisa efetivamente cortar ou se precisa aumentar a arrecadação. Temos que fazer essa discussão”, disse Lula, em entrevista ao UOL. No cenário internacional, o dólar também avançou em relação a outras moedas fortes, como o iene, que atingiu seu nível mais baixo desde 1986. Essa movimentação mantém os mercados cambiais em alerta para possíveis intervenções das autoridades japonesas.
Às 10h05, a
moeda americana estava cotada a R$ 5,511, com alta de 1,04%, enquanto o
Ibovespa recuava 0,18%, aos 122.099 pontos. No Brasil, o IBGE divulgou que o
Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) desacelerou para
0,39% em junho, após marcar 0,44% em maio. Em 12 meses, o IPCA-15 acumulou uma
inflação de 4,06%, um aumento em relação aos 3,70% registrados até maio.
Na
quarta-feira (25), o dólar já havia subido 1,17%, fechando a R$ 5,454, enquanto
o Ibovespa caiu 0,24%, aos 122.331 pontos, interrompendo uma sequência de cinco
altas consecutivas. Os investidores repercutiram a divulgação da ata da última
reunião do Copom e comentários do Fed sobre a política de juros dos EUA,
contribuindo para a volatilidade nos mercados financeiros.
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