O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, mencionou o conflito entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza durante discurso na Cúpula do G7, nesta sexta-feira (14) na Itália. Ele criticou o que chamou de “violação cotidiana do direito humanitário”. “Em Gaza, vemos o legítimo direito de defesa se transformar em direito de vingança. Estamos diante da violação cotidiana do direito humanitário, que tem vitimado milhares de civis inocentes, sobretudo mulheres e crianças”, afirmou o presidente do Brasil. “Isso nos levou a endossar a decisão da África do Sul de acionar a Corte Internacional de Justiça”, acrescentou Lula.
Na ocasião,
o presidente brasileiro também propôs uma conferência internacional para tratar
da questão ucraniana e disse que o Brasil condenou a invasão russa “de maneira
firme”. Segundo texto divulgado pelo Palácio do Planalto, o presidente afirmou
que “instituições de governança estão inoperantes diante da realidade
geopolítica atual e perpetuam privilégios”. Além disso, afirmou que “o ano de
2023 viu o gasto com armamentos subir em relação a 2022, chegando a 2,4
trilhões de dólares”.
O presidente
propôs, ainda, a criação de uma conferência internacional para tratar da
questão ucraniana, nos moldes de Brasil e China durante o discurso na Cúpula do
G7. Lula disse que a conferência deve ser reconhecida pela Ucrânia e pela
Rússia. “O Brasil condenou de maneira firme a invasão da Ucrânia pela Rússia.
Já está claro que nenhuma das partes conseguirá atingir todos os seus objetivos
pela via militar”, disse o presidente brasileiro. “Somente uma conferência
internacional que seja reconhecida pelas partes, nos moldes da proposta de
Brasil e China, viabilizará a paz”, completou.
Comentários
Postar um comentário
Olá, agradecemos a sua mensagem. Acaso você não receba nenhuma resposta nos próximos 5 minutos, pedimos para que entre em contato conosco através do WhatsApp (19) 99153 0445. Gean Mendes...