A Secretaria
Estadual de Políticas para a Mulher de São Paulo inaugurou nesta quinta-feira
(4), no município de Francisco Morato, a Casa da Mulher Paulista Ednalva
Dourado Batista Pereira. Esta é a 17ª inauguração do equipamento no Estado e
conta com investimento de R$ 765 mil, numa parceria da Secretaria Estadual de
Governo e Relações Institucionais, prefeituras e outras entidades. A previsão é
de que mais 12 municípios recebam o espaço ainda na gestão Tarcísio de Freitas.
A
primeira-dama do Estado de São Paulo, Cristiane Freitas, esteve presente na
inauguração, representando o governo.
“A
inauguração da Casa da Mulher em Francisco Morato é mais uma iniciativa
importante e necessária porque oferece um espaço seguro para as mulheres. Aqui
elas encontram apoio emocional e psicológico, e também orientação jurídica, o
que é essencial para superar situações de violência. Além disso, a iniciativa
promove a capacitação profissional, incentivando o empreendedorismo feminino e
criando meios para que as mulheres alcancem autonomia financeira. Parabenizo a
Secretária Valéria e toda sua equipe por dar continuidade a esse projeto tão
importante”, assinala Cristiane Freitas.
A secretária
de Políticas para a Mulher, Valéria Bolsonaro, também presente na ocasião,
enfatiza a importância de um espaço seguro para o público feminino. “A intenção
do Governo do Estado de São Paulo e da Secretaria de Políticas para a Mulher é
garantir que o espaço da Casa da Mulher reúna suporte emocional, jurídico,
psicológico e também profissional para que todas as mulheres que procurarem o
programa recebam todo o amparo necessário para readquirir a autonomia pessoal e
financeira”, afirmou.
Também
participaram do evento a prefeita de Francisco Morato, Renata Sene, e demais
autoridades. O município, que conta com 165.139 habitantes, segundo o IBGE, e
está localizado na região metropolitana de São Paulo, a 56 km da capital, está
comprometido com o Governo de SP a criar ambientes seguros e livres de
violência para o bem-estar das mulheres.
A Casa da
Mulher Paulista de Francisco Morato será dedicada à proteção, ao acolhimento, à
capacitação e à orientação das mulheres em direção ao mercado de trabalho, além
de fornecer suporte jurídico e psicológico para recuperação de autonomia e
confiança. A iniciativa faz parte do movimento SP por Todas, que consolida os
programas e a rede de proteção à mulher no Estado.
Casas
entregues
Neste ano, o
Governo do Estado de São Paulo inaugurou as Casas da Mulher Paulista de Osvaldo
Cruz, Ribeirão Corrente, Águas da Prata, Cristais Paulista, São Bento do
Sapucaí, Araçatuba, Santa Fé do Sul, Araraquara, Ferraz de Vasconcelos,
Votorantim, Espírito Santo do Pinhal, Bebedouro, Jarinu e Boituva.
Em 2023, a
Secretaria de Políticas para a Mulher realizou a inauguração das duas primeiras
Casas da Mulher Paulista: a Casa de Pederneiras, no mês de outubro, e em
Barretos, no mês de novembro.
Todas as
contaram com o investimento de R$ 765 mil reais cada, e com a parceria das
prefeituras e Secretarias Municipais de Assistência Social.
SP Por Todas
O movimento
SP Por Todas foi criado no dia 28 de março deste ano para ampliar a
visibilidade das políticas públicas viabilizadas pela administração paulista e
da rede de proteção, acolhimento e emancipação profissional e financeira das
mulheres.
O
hasteamento da bandeira do movimento no Palácio dos Bandeirantes marcou o
início do movimento, que destaca tanto a iniciativas que já estão em andamento,
como o protocolo Não Se Cale de combate à importunação sexual e o Abrigo Amigo
para a proteção a mulheres em pontos de ônibus, quanto às novas medidas
anunciadas no Dia Internacional da Mulher, como o Protocolo Mulher Viva e o
Auxílio Aluguel.
Não se Cale
O protocolo
Não se Cale foi lançado pelo Governo de SP em agosto de 2023 (Lei nº
17.621/2023; Decreto nº 67.856 e Decreto nº 68.477) para reforçar as
estratégias de proteção das mulheres em espaços privados e públicos,
padronizando formas de acolhimento e suporte às vítimas.
A mulher que
precisar de apoio pode pedir ajuda tanto verbalmente quanto por meio de um
gesto já utilizado mundialmente para simbolizar essa necessidade e que, agora,
passa a ser adotado em São Paulo e divulgado amplamente pelo poder público e
entidades empresariais e comerciais. O sinal é feito com apenas uma mão: palma
aberta para cima, polegar flexionado ao centro e dedos fechados em punho.
Para prestar auxílio às mulheres em situação de risco ou violência, é obrigatório que bares, restaurantes e estabelecimentos similares realizem a capacitação do Não se Cale. O curso é totalmente gratuito e online, e pode ser realizado conforme ritmo e disponibilidade de cada profissional. O preenchimento do formulário de inscrição é individual e leva aproximadamente cinco minutos.
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