O governo
chinês respondeu recentemente às acusações feitas por líderes da Otan de que
Pequim estaria ajudando a Rússia durante a guerra contra a Ucrânia. Segundo o
governo chinês, as alegações dos países ocidentais são infundadas e fabricadas.
A China, aliada da Rússia, não condenou a invasão da Ucrânia e, de acordo com
os países ocidentais, estaria ajudando a indústria bélica russa ao continuar
comprando petróleo e gás natural a preços baixos, enriquecendo o Kremlin. Além
disso, a China estaria fornecendo alternativas tecnológicas para que a
indústria bélica russa continue produzindo. Antes da guerra, muitos componentes
utilizados pela indústria bélica russa eram provenientes dos Estados Unidos e
de outros países ocidentais. No entanto, devido às sanções e embargos
econômicos, essa importação não é mais possível, tornando a China uma
alternativa viável para os russos.
Nos últimos dois anos, a China elaborou um plano de 14 pontos que seria um caminho para a paz entre Rússia e Ucrânia, mas em nenhum momento condenou a invasão russa. Pequim tem tentado manter uma posição de neutralidade para evitar sanções econômicas que poderiam afetar sua própria indústria. Durante o período de guerra, os líderes da China e da Rússia, Xi Jinping e Vladimir Putin, se encontraram em várias ocasiões, reafirmando os laços de amizade entre os dois países. Ambos negaram as acusações de que o país asiático estaria suprindo a indústria bélica russa. A posição da China e suas ações durante o conflito continuam a ser um ponto de tensão nas relações internacionais.
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