Foto: Arquivo internet |
Na última quarta-feira (10), o PL, que é o principal partido
da oposição, defendeu a adição da carne vermelha à cesta básica nacional,
propondo isenção de impostos sobre ela. A iniciativa, coordenada pelo partido
de Jair Bolsonaro e Valdemar Costa Neto, tem como objetivo eliminar o imposto
sobre a carne, trazendo benefícios tanto para os consumidores quanto para os
vendedores, conforme relata o portal UOL.
A deliberação acerca da isenção para a carne vermelha ocorreu
desde a manhã de quarta-feira, quando líderes partidários se congregaram para
estabelecer os acordos finais sobre o texto. O principal ponto de discordância
no debate é precisamente a isenção para a carne.
Aqueles que apoiam a medida afirmam que a isenção beneficiará
tanto os consumidores, que terão uma diminuição nos custos, quanto os
vendedores, que poderão fazer negócios sem a carga fiscal. Contudo, a proposta
enfrenta oposição de certas esferas políticas, particularmente do time
econômico do governo.
Fernando Haddad, o Ministro da Fazenda, manifestou inquietação
com as consequências da isenção na coleta de impostos e no equilíbrio
financeiro do governo. De acordo com Haddad, tal ação pode ameaçar a
estabilidade fiscal do país.
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), expressou
igualmente críticas à proposta, classificando-a como uma “insanidade”. Lira
defende que a isenção do imposto sobre a carne vermelha forçaria o aumento da
taxa de imposto para outros produtos para compensar a perda de receita. Isso se
dá pelo fato de que a reforma tributária tem como objetivo a unificação dos
impostos sobre o consumo, com a implementação de uma taxa única, enquanto o
governo tem o intuito de manter a carga tributária total sem alterações.
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