Serviço de acolhimento a mulheres vítimas de violência cresce 26% em SP - Número de unidades de acolhimento ligadas à Secretaria de Desenvolvimento Social aumentou de 31 para 42 em um ano e meio
No mês de conscientização e combate à violência contra a
mulher, o Agosto Lilás, a Secretaria do Desenvolvimento Social do Estado de São
Paulo (SEDS) faz um balanço da implementação do Serviço de Acolhimento Institucional
para Mulheres Vítimas de Violência. Existem no total 42 Serviços de Acolhimento
Institucional ativos para essas mulheres e seus filhos. Só nos primeiros 18
meses da atual gestão, foram abertas 12 unidades no estado de São Paulo, um
crescimento de 26%. Para tanto, a SEDS investiu mais de R$ 5,3 milhões em 2023.
O serviço é destinado a proteger as mulheres e seus filhos
menores de 18 anos sob ameaça ou risco à sua integridade física em razão de
violência doméstica e familiar, causadora de lesão, sofrimento físico, sexual,
psicológico ou dano moral. Nesses abrigos, cuja localização é sigilosa, as
mulheres podem permanecer por seis meses, prorrogáveis por mais seis meses.
Além de moradia, elas recebem alimentação, são encaminhadas para tratamento de
saúde e orientadas sobre trabalho e renda, de modo que possam se reorganizar
profissional e financeiramente rumo à autonomia para não serem obrigadas a
retornar ao convívio com o agressor.
Em articulação com a rede de serviços socioassistenciais das
demais políticas públicas e do sistema de Justiça, a SEDS trabalha para que
sejam garantidos a essas mulheres atendimento jurídico e psicossocial e acesso
a benefícios sociais, inclusive para filhos e/ou dependentes que estiverem sob
sua responsabilidade.
Denúncias
podem ser feitas em delegacias ou pelo Ligue 180
Mulheres que estiverem sendo ameaçadas ou que estejam
correndo risco de vida devem procurar uma delegacia e fazer um Boletim de
Ocorrência (B.O.).
Elas também podem procurar o Centro de Referência Especializado
de Assistência Social (Creas), que vai avaliar as circunstâncias e a
viabilidade para o acesso ao Serviço de Acolhimento Institucional para Mulheres
Vítimas de Violência.
Outro canal é o Ligue 180, da Central de Atendimento às
Mulheres do Governo Federal. O serviço orienta mulheres em situação de
violência e registra denúncias de violações. Também funciona por WhatsApp:
basta enviar uma mensagem para o número (61) 9610-0180.
Há ainda o Disque 100, vinculado ao Ministério dos Direitos
Humanos e Cidadania. As ligações são gratuitas, e o serviço funciona 24 horas
por dia. As denunciantes não precisam se identificar.
Casas da
Mulher Paulista
A atual gestão implementou as Casas da Mulher Paulista, que
são espaços dedicados à proteção e ao acolhimento de mulheres. Já foram
entregues 17 unidades pelo Estado. As unidades também realizam encaminhamento
profissional, auxiliando na reintegração da mulher no mercado de trabalho, com
aulas socioeducativas para produção de currículos, preparação de entrevistas e
suporte emocional.
O Governo de SP criou neste ano o movimento São Paulo por
Todas para ampliar a visibilidade das políticas públicas do Estado para
mulheres, bem como a rede de proteção, acolhimento e autonomia profissional e
financeira para elas.
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