A portaria
suspende os bloqueios por seis meses, a contar a partir de 1º de janeiro de
2025, podendo ainda essa suspensão ser prorrogada por igual período. O
Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), responsável pelos pagamentos,
informou que uma onda de notícias falsas afirma, erroneamente, que a exigência
da prova de vida obrigatória por parte do beneficiário seria retomada.
“O dever de
provar que os beneficiários estão vivos é do INSS, que tem feito o cruzamento
de dados com outras bases governamentais e busca mais parcerias para ampliar o
batimento de informações", explicou o presidente do INSS, Alessandro
Stefanutto.
O INSS
lembrou que, desde 2023, a responsabilidade de comprovar que os beneficiários
seguem vivos é do órgão, e não mais dos aposentados e pensionistas, como era
antigamente. Ou seja, não há necessidade de ir a uma agência do INSS para
realizar o procedimento.
“O
cruzamento de informações apresentou resultado satisfatório: de 36,9 milhões de
pessoas elegíveis à prova de vida em 2024, 34,6 milhões tiveram seus dados
atualizados por meio de cruzamento de informações até o dia 23 de dezembro”,
informou o Instituto.
Golpe
O
beneficiário deve ainda ficar atento para não cair em golpes. O INSS informou
que não manda servidores à casa das pessoas, nem envia mensagem por celular
para realizar prova de vida. Golpistas tem abordado beneficiários por meios
digitais ou mesmo presenciais para roubar dados que podem ser usados, por
exemplo, para contrair empréstimos.
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