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Gestão Pochmann quer que sindicato de servidores do IBGE não use mais a sigla IBGE no nome

Em mais um capítulo da crise do IBGE, o sindicato dos servidores do instituto, ASSIBGE, informou ter recebido uma notificação extrajudicial em que a gestão de Márcio Pochmann afirma que os servidores não podem usar a sigla "IBGE" no nome da organização sindical.

O sindicato afirma que a notificação traz o nome do presidente do IBGE, mas sem constar sua assinatura, tendo apenas a rubrica do procurador-chefe da instituição. A manifestação ocorreu em resposta à deputada Sâmia Bonfim (PSOL), que após uma audiência em dezembro, questionou a direção sobre o uso do nome IBGE+ na fundação de caráter público-privado que Pochmann pretende criar.

Bruno Perez, diretor do Sindicato Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras do IBGE, diz que a medida tomada pela direção da instituição surpreende, já que a sigla IBGE é usada no nome da organização sindical há quase 80 anos. Segundo ele, a notificação extrajudicial será pauta numa reunião do sindicato nesta quinta-feira.

— Centenas de associações e entidades sindicais do funcionalismo brasileiro usam as siglas de suas instituições nos nomes. É muito nítido o caráter retaliatório — afirma.

A iniciativa de criar essa fundação colocou a direção e servidores em lados opostos, em um momento não apenas de origem sindical, mas que abrange coordenadores e profissionais das três principais diretorias do órgão, preocupados com o possível impacto sobre a qualidade da pesquisa e do trabalho desenvolvido pelo instituto.

No texto, o procurador afirma não ver ilicitude no uso do nome IBGE para a fundação, mas que a sigla não poderia ser usada no nome do sindicato.

Em nota, o sindicato diz que se necessário adotar as medidas legais para defender o uso da marca registrada e afirma que a ação é uma "nítida medida retaliatória". O sindicato afirma que a iniciativa ataca o conjunto do funcionalismo público, já que outras instituições também contam com o nome do órgão público.

Pochmann viaja

Enquanto a crise na instituição toma novos contornos, o presidente do IBGE vai viajar para cidades das cinco regiões do país para divulgar o plano de trabalho previsto para 2025.

A primeira parada de Márcio Pochmann será na próxima segunda-feira em Belém do Pará. Depois, ele segue para Recife, em Pernambuco, no dia 28. O calendário ainda inclui Brasília no dia 29; Vitória, no Espírito Santo, no dia 30; e Porto Alegre, capital gaúcha, no dia 31.

Segundo o IBGE, o cronograma também prevê atividades internacionais, que não foram detalhadas.

 



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