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Defensoria Pública de São Paulo Suspensão do Smart Sampa e Prefeitura Cria o "Prisômetro". Desde seu lançamento o Smart Sampa contribuiu para a captura de foragidos, resultando em uma média de uma prisão a cada três horas.


A Prefeitura de São Paulo inaugurou o um painel que atualiza em tempo real o número de prisões realizadas na capital durante o Carnaval, utilizando o sistema Smart Sampa. Este sistema emprega mais de 23 mil câmeras de segurança com tecnologia de reconhecimento facial para identificar suspeitos e foragidos. Desde seu lançamento o Smart Sampa contribuiu para a captura de  foragidos, resultando em uma média de uma prisão a cada três horas.

A criação do "prisômetro" ocorre em meio a críticas da Defensoria Pública de São Paulo, que questiona o uso da tecnologia de reconhecimento facial nos blocos de Carnaval. Em ofício enviado ao prefeito Ricardo Nunes, a Defensoria solicitou a suspensão do sistema durante as festividades, argumentando que seu uso poderia comprometer o direito à livre manifestação dos foliões e ser considerado "discriminatório" em eventos pacíficos. Além disso, o órgão pediu que as decisões relacionadas ao uso da tecnologia sejam registradas de maneira transparente e auditável.

Em resposta, o prefeito Ricardo Nunes defendeu a continuidade do uso do Smart Sampa, destacando sua importância para a segurança pública e a eficácia na identificação e prisão de criminosos foragidos. Nunes expressou surpresa e indignação com o pedido da Defensoria, afirmando que a população não deve ser privada de uma tecnologia que tem auxiliado na captura de criminosos.

A Defensoria Pública baseia seu posicionamento em diretrizes da Organização das Nações Unidas (ONU), que recomendam que tecnologias digitais sejam utilizadas para facilitar manifestações pacíficas, sem que estas sejam vistas como oportunidades para vigilância. O órgão enfatiza que não é contrário à prisão de foragidos, mas alerta para os riscos de intervenções em blocos de rua, que podem expor os foliões a situações de perigo.

A implementação do "prisômetro" e a continuidade do uso do reconhecimento facial durante o Carnaval refletem a determinação da Prefeitura em manter ferramentas tecnológicas para reforçar a segurança pública.



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