O Ministério da Saúde emitiu um alerta informando que a febre
amarela foi detectada em 15 cidades de quatro estados brasileiros: São Paulo,
Minas Gerais, Roraima e Tocantins. Os registros, que abrangem o período de
julho de 2024 até as primeiras semanas de 2025, incluem casos em humanos e em
primatas não humanos (PNH), como macacos. Embora esses animais não transmitam a
doença, sua infecção indica a presença do vírus na região.
As cidades
com casos confirmados em humanos são:
Tuiuti (SP)
Socorro (SP)
Joanópolis (SP)
Camanducaia (MG)
Já os
municípios que registraram infecções em macacos incluem:
Bragança Paulista (SP)
Campinas (SP)
Colina (SP)
Osasco (SP)
Pedra Bela (SP)
Pinhalzinho (SP)
Ribeirão Preto (SP)
Ipuiuna (MG)
Toledo (MG)
Alto Alegre (RR)
Palmas (TO)
Até o momento, todas as mortes confirmadas por febre amarela
em 2025 ocorreram no estado de São Paulo, totalizando quatro óbitos.
Recentemente, a prefeitura de Amparo, localizada a 133 quilômetros da capital
paulista, confirmou a morte de um jovem na zona rural devido à doença, elevando
o número total de óbitos para cinco.
Diante da proximidade do Carnaval e do aumento de viagens, o Ministério
da Saúde recomenda que todos os viajantes que planejam visitar áreas de risco
recebam a vacina contra a febre amarela pelo menos dez dias antes da viagem. A
vacina é administrada em dose única para adultos e em duas doses para crianças
até cinco anos de idade, estando disponível gratuitamente nos postos de saúde
do Programa Nacional de Imunização (PNI).
A febre amarela é uma doença viral transmitida por mosquitos
infectados. Os sintomas iniciais incluem febre, calafrios, dor de cabeça, dores
musculares, náusea e fadiga. Em casos graves, pode ocorrer insuficiência
hepática e renal, hemorragias e icterícia (coloração amarelada da pele e dos
olhos). A vacinação é a medida mais eficaz para prevenir a infecção.
É importante que a população fique atenta aos sintomas e
procure imediatamente atendimento médico em caso de suspeita. Além disso, é
fundamental manter a caderneta de vacinação atualizada e seguir as orientações
das autoridades de saúde para evitar a disseminação do vírus.
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