A rosácea é uma doença de pele crônica que afeta milhões de
pessoas no Brasil e no mundo. Caracterizada por vermelhidão persistente,
pequenos vasos dilatados e, em alguns casos, lesões semelhantes à acne, a
condição pode piorar com fatores como estresse, exposição ao sol e consumo de
alimentos muito quentes ou condimentados.
Abril é o mês de conscientização da rosácea, um período
dedicado a alertar sobre os sintomas e a importância do diagnóstico precoce. De
acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), a doença afeta
principalmente adultos entre 30 e 50 anos, sendo mais comum em mulheres de pele
clara.
A médica dermatologista Dra. Natássia Pizani Mazza explica
que, apesar de não ter cura, a rosácea pode ser controlada com cuidados
específicos. "O primeiro passo é identificar os gatilhos individuais, como
alimentos, bebidas alcoólicas, variações de temperatura e até mesmo o estresse
emocional. Evitar esses fatores já ajuda a reduzir as crises."
O tratamento da rosácea varia de acordo com a gravidade do
quadro. Cremes e géis com substâncias anti-inflamatórias são indicados para
casos leves, enquanto antibióticos orais podem ser necessários para formas mais
avançadas. Além disso, procedimentos como laser e luz pulsada ajudam a reduzir
a vermelhidão e os vasos aparentes.
Dra. Natássia Pizani Mazza destaca a importância da
fotoproteção diária. "O protetor solar é indispensável para quem tem
rosácea, pois a radiação UV é um dos principais desencadeadores da doença. O
ideal é optar por filtros físicos ou com cor, que oferecem uma barreira extra
contra a luz visível."
Além do tratamento médico, manter uma rotina de cuidados
suaves com a pele faz toda a diferença. "Escolher produtos livres de
álcool, fragrâncias e agentes irritantes é essencial para evitar o agravamento
da rosácea. A hidratação também ajuda a fortalecer a barreira cutânea e
minimizar a sensibilidade."
A conscientização sobre a rosácea é fundamental para que mais
pessoas busquem orientação dermatológica e evitem complicações. "Com
acompanhamento adequado e hábitos corretos, é possível controlar os sintomas e
ter uma pele saudável. O mais importante é não negligenciar os sinais e
procurar um especialista ao primeiro indício da doença", conclui a médica.
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