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Pastor mirim de 15 anos sofre ameaças após alegar curas milagrosas; Ministério Público investiga o caso

F5 Conchal

Miguel Oliveira, adolescente de 15 anos conhecido como "pastor mirim", tornou-se alvo de ameaças e críticas após vídeos de suas pregações viralizarem nas redes sociais. Em suas mensagens, ele afirma realizar curas milagrosas, incluindo a de uma mulher com leucemia, e solicita doações em dinheiro em troca de bênçãos. A repercussão negativa levou seus pais a procurarem a Polícia Civil de São Paulo, e o Ministério Público do Estado iniciou uma investigação preliminar sobre as ameaças recebidas pelo

Ascensão nas redes sociais

Miguel ganhou notoriedade ao compartilhar vídeos em que realiza pregações e supostos milagres. Em uma das gravações mais comentadas, ele aparece rasgando papéis, afirmando: "Eu rasgo o câncer, eu filtro o seu sangue e eu curo a leucemia". O adolescente também alega ter nascido sem tímpanos e cordas vocais, sendo curado milagrosamente aos três anos de idade. Atualmente, ele conta com mais de 1,2 milhão de seguidores no Instagram. ​

Reações e críticas

As alegações de Miguel geraram controvérsias. Críticos o acusam de explorar a fé alheia e de realizar encenações para impressionar o público. Em uma de suas pregações, ele mistura palavras em inglês, dizendo "of the king, the power", o que foi interpretado por alguns como uma tentativa de simular dons espirituais. Além disso, há relatos de que ele solicita doações via Pix, chegando a pedir R$ 1 mil em troca de bênçãos. ​

Ameaças e investigação

Diante da crescente exposição e das críticas, Miguel e sua família passaram a receber ameaças e xingamentos. Preocupados com a segurança do filho, os pais do adolescente registraram boletim de ocorrência na Polícia Civil. O Ministério Público de São Paulo, por meio da Promotoria da Infância e da Juventude, está apurando o caso. A assessoria de Miguel classificou as ameaças como "absurdas" e informou que os pais decidiram não expor mais o filho à mídia. ​

Debate sobre exposição de menores

O caso de Miguel Oliveira levanta discussões sobre a exposição de menores nas redes sociais e os limites entre fé, influência digital e responsabilidade parental. Enquanto alguns veem o jovem como um exemplo de fé precoce, outros questionam a veracidade de suas alegações e a adequação de sua atuação pública. As autoridades continuam investigando as ameaças, e a família busca medidas para garantir a segurança de Miguel.​





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