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Desemprego atinge 7% no Brasil e cresce em 12 estados no primeiro trimestre, aponta IBGE

F5 Conchal

A taxa de desemprego no Brasil subiu para 7,0% no primeiro trimestre de 2025, conforme dados divulgados nesta sexta-feira (16) pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice representa um aumento de 0,8 ponto percentual em relação ao trimestre anterior (6,2%), mas ainda está 0,9 ponto abaixo do mesmo período de 2024 (7,9%).

O aumento da taxa de desocupação foi observado em 12 das 27 unidades da federação, enquanto nas demais houve estabilidade. Os estados com as maiores taxas de desemprego foram Pernambuco (11,6%), Bahia (10,9%) e Piauí (10,2%). Por outro lado, Santa Catarina (3,0%), Rondônia (3,1%) e Mato Grosso (3,5%) registraram os menores índices.

O levantamento também revelou disparidades significativas no mercado de trabalho:

*Gênero: A taxa de desocupação entre mulheres foi de 8,7%, enquanto entre homens foi de 5,7%.

*Cor ou raça: A taxa foi de 5,6% para brancos, 8,4% para pretos e 8,0% para pardos.

*Escolaridade: Pessoas com ensino médio incompleto apresentaram a maior taxa de desemprego (11,4%), enquanto aquelas com ensino superior completo tiveram a menor taxa (3,9%).

A taxa de subutilização da força de trabalho — que inclui desocupados, subocupados por insuficiência de horas e pessoas em desalento — foi de 15,9%. O Piauí apresentou a maior taxa de subutilização (34,0%), seguido por Bahia e Alagoas (ambos com 27,5%). Santa Catarina teve o menor índice (5,3%).

O percentual de desalentados — pessoas que desistiram de procurar trabalho — foi de 2,8% no país. Maranhão (10,3%), Alagoas (9,8%) e Piauí (8,6%) concentraram os maiores índices.

O rendimento médio real habitual no país foi de R$ 3.410, representando um aumento em relação ao trimestre anterior (R$ 3.371) e ao mesmo período de 2024 (R$ 3.279). As maiores médias foram registradas nas regiões Centro-Oeste (R$ 3.848), Sul (R$ 3.840) e Sudeste (R$ 3.814); as menores, no Nordeste (R$ 2.383) e Norte (R$ 2.649).

O percentual de empregados com carteira assinada no setor privado chegou a 74,6%. Os estados com maior formalização foram Santa Catarina (87,8%), São Paulo (82,4%) e Paraná (81,9%).

 


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