Lei municipal obriga focinheira para cães de raças perigosas em Conchal; caso do pitbull do Bairro 90 vira inquérito policial
🐾 O caso envolvendo um pitbull no Bairro 90, em Conchal
(SP), ganhou novos desdobramentos. Na terça-feira (27/05), pelo menos cinco
famílias registraram boletins de ocorrência na Delegacia de Polícia,
formalizando episódios anteriores em que o animal teria atacado e matado outros
cães. Os registros motivaram a instauração de um inquérito policial, além de
uma notificação ao setor público municipal para adoção de medidas
administrativas.
👮♂️ Segundo o delegado Dr. Luis Henrique Lima Pereira, o
objetivo é apurar a responsabilidade do tutor.
⚖️ Lei da focinheira vale para todo o município
O caso reacendeu o debate sobre posse responsável de animais
com comportamento agressivo e destacou a Lei Municipal nº 2.360/2022, de
autoria do vereador Marquinho Gato Bill. A norma obriga o uso de focinheira,
coleira enforcadora e guia curta (até 2 metros) para cães das raças pitbull,
rottweiler, pastor-alemão, mastim e derivados, durante qualquer circulação em
vias públicas ou espaços compartilhados no município de Conchal.
📌 A lei vale para toda a cidade, independentemente de
histórico de ataques. O descumprimento sujeita o tutor a multa de 10 UFESPs,
com valor dobrado em caso de reincidência, e possíveis sanções administrativas
e criminais
🗣️ O que diz o tutor do pitbull
Em entrevista ao F5 o tutor do pitbull negou as acusações de
maus-tratos e afirmou que os ataques ocorreram por uma falha involuntária de um
parente, que teria deixado o portão encostado.
“O cachorro é forte, saudável, bem alimentado, e nunca atacou
criança. Tenho filho pequeno em casa e jamais permitiria algo assim”, declarou.
O tutor também criticou o comportamento de outros tutores,
especialmente o dono de um cão que teria sido morto no ataque de sexta-feira
(23):
“Dizem que amavam o cachorro, mas ele está jogado no mato
desde então. Isso é amor?”, questionou.
📄 O que dizem os moradores
Segundo os moradores da Rua 3, o pitbull teria protagonizado
diversos ataques, inclusive invadindo quintais e matando cães. O temor maior é
que, sem providências, uma tragédia possa atingir crianças ou idosos, que
costumam circular pela rua.
“Já escapou várias vezes, e o dono não toma providência. Só
reage com deboche ou ameaça”, relatou uma vizinha ao F5.
Com o inquérito instaurado, a Polícia Civil investiga possíveis crimes envolvento todo caso acontecido.
A Prefeitura foi notificada para aplicar as medidas cabíveis
conforme prevê a Lei Municipal nº 2.360/2022.
🔎 O caso demonstra a necessidade de fiscalização
efetiva e cumprimento da lei por toda a cidade, não apenas em episódios
pontuais.
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