O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou dois
focos de gripe aviária de alta patogenicidade (H5N1) no Rio Grande do Sul e
investiga outras possíveis ocorrências em diferentes estados do país. A
situação segue sendo acompanhada com medidas de controle e prevenção para
evitar a disseminação do vírus.
O primeiro caso foi detectado em uma granja de ovos férteis
no município de Montenegro, marcando o primeiro registro da doença em aves
comerciais no Brasil. O segundo foco confirmado ocorreu no Parque Zoológico de
Sapucaia do Sul, afetando aves aquáticas mantidas em cativeiro. Em ambos os
locais, protocolos sanitários foram acionados, com isolamento da área, abate
sanitário das aves e desinfecção das instalações.
Além dos focos confirmados, há investigações em andamento sobre casos suspeitos em Santa Catarina, Tocantins e outros estados, envolvendo tanto granjas comerciais quanto criações de subsistência.
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, informou que o
Brasil pode retomar o status de país livre de gripe aviária após 28 dias sem
novos casos confirmados, conforme os critérios da Organização Mundial de Saúde
Animal (OMSA).
Por precaução, alguns países suspenderam temporariamente as
importações de produtos avícolas brasileiros, entre eles China, Japão, União
Europeia e Argentina. As suspensões têm impacto restrito, pois o vírus ainda
está concentrado em áreas específicas e sob controle, segundo as autoridades.
O Mapa e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)
reforçam que não há risco no consumo de carne de frango ou ovos inspecionados,
já que o vírus não é transmitido por alimentos. O principal fator de
transmissão ocorre por contato direto com aves infectadas.
As autoridades sanitárias continuam em alerta, com reforço na
vigilância em granjas, criações e locais de preservação ambiental. A
recomendação é que a população não manipule aves encontradas mortas e informe
imediatamente os órgãos responsáveis em caso de suspeita.
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